segunda-feira, 7 de abril de 2008

Vem...

Deixaste-me só, aqui abandonado,
No enorme deserto que é a vida !
Tal qual como um mendigo desgraçado,
Sem qualquer abrigo, água ou comida.

Sozinho nunca poderei sobreviver,
Pois falta-me algo muito importante.
Falta-me o amor duma certa mulher,
Único possível revitalizante.

De ti, só desistirei quando morrer,
Ao ter-te a ti, nada mais posso querer,
Pois sei que és o sonho de qualquer homem...

No meu canto, continuo a esperar...
Talvez um dia tu vás para mim voltar,
E sabes que serás bem recebida... Vem...

1991 Vasco de Sousa

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