segunda-feira, 26 de março de 2012

Anjo Negro


Não quero escrever mais dores.
Nem palavras silenciosas.
Escusas de arrancar penas,
Das tuas asas de anjo negro,
Não as quero… para que as quero???
Para escrever penas com penas
Escrevo com as minhas penas…
Nem as tuas penas negras de anjo negro
São tão dolorosas nem negras
Quanto as minhas dolorosas penas,
Nem tão negras, quanto as minhas negras penas.
E esses teus gemidos são cantos alegóricos.
Tentas e sei que tentas imitar os meus silêncios,
Mas faltam-te as palavras silenciosas,
Estas mesmas palavras que me faltam,
Para descrever as minhas penas, dores, e silêncios.
Sei que tentas consolar-te com as minhas dores,
Por vezes até brilhas no silêncio negro das minhas penas,
Mas logo de seguida a auréola que emana de mim cega-te
E tu pobre anjo negro aninhas-te a meus pés e choras
No silêncio da noite desejando que chegue o dia
Para te aqueceres com um raio de sol
E sentires o calor da dor humana
Como um rio que te alimenta e por um instante
Te fazer sentir menos negro, menos silencioso…
Mais impotente… e decididamente menos anjo!!!

2012 Olinda Ribeiro
Não temas os anjos negros ou de outra cor qualquer sofrem como qualquer anjo…
E não tenho conhecimento que exista alguma lei discriminatória contra as penas das penas dos anjos…
E para que no nosso próximo encontro não estejas tão triste por teres que cumprir os teus desígnios …toma… leva uma das minhas penas… ficas com um ar mais poético!...

quarta-feira, 21 de março de 2012

É tarde. Que horas são ?


É tarde. Que horas são ?
Já nem sei… Longo vai o serão…
Olho para o écran cintilante,
O corpo dorido, dormente,
Será a chuva que cai lá fora ?
Olha-me esta agora…
Depois de tanto tempo esperar,
Até parece que estou a sonhar…
Então que chova, que chova a valer,
Porque é bom ouvir chover.

Lembras-te ?
Lembras-te das longas noites quentes ?
Em que o corrupio da goteira
Acompanhava o crepitar da lareira,
E nós, trocando beijos escaldantes…
Em cada gota de água pura e fria,
Ouço o teu riso contagiante,
Revejo o teu olhar brilhante,
Rejubilo com a tua alegria.

Lembras-te ?
Lembras-te do suave roçar dos lençóis,
Da luz intermitente das chamas,
De dizeres com carinho que me amas,
Por entre os teus revoltos caracóis ?
Por isso, em cada noite de chuva,
Enrosco-me no calor da tua imagem,
Sinto o teu perfume em qualquer aragem,
E sou feliz. Estou feliz. Então, que chova !

2012 Vasco de Sousa
Poesias felizes para todos.

Pomba branca


Pomba branca mágica pomba branca
sempre o símbolo da paz
sobrevoando sonhos e montanhas
e outros céus iluminados e estereotipados
a pomba poética e profética cai bem
nas frases feitas dos discursos
prontos para consumir por
povos sedentos de esperança,
mas uma criança com fome
quer pão, um copo de leite,
uma cama quente e colo de mãe,
essa é a sua pomba branca,
a sua paz, o seu símbolo, e a sua esperança.
Perguntava-me qual era minha contribuição
Para a paz de uma criança?
A pomba branca poisou no meu colo
Aninhou-se no meu peito
Deu-me um beijo e adormeceu.
E hoje ainda que só por hoje
Acreditei que o símbolo da paz
Era uma pomba branca voando
Pelos céus e pelas montanhas
E que os homens eram homens
E as crianças somente crianças
Sonhando com pombas brancas.

2012 Olinda Ribeiro
21 de Março dia mundial da poesia

segunda-feira, 19 de março de 2012

Pais Filhos e afins…


                        I                       

Somos jovens queremos curtir com os amigos
Sexta e sábado se forem todos dias melhor...
Os cotas às vezes são uns cortes… não entendem…
Mas quem é que vai pra casa às 3 da matina?!
Qual é a deles? Que mal é que tem?
Quatro cinco seis ou sete é igual… aliás é mais fixe!
Uns copos… uns fumos … as miúdas… curtir a bom curtir!
Na boa! Sem lições de moral! Sempre a bombar!
Amanhã logo se vê… há que aproveitar!
Isto é um instante… quando um gajo dá por isso…
Olha pá já é cota como eles! E já somos uns chatos do caraças!

                          II

Novamente prometes e não cumpres
E lá batem as horas e seguem mortiças dores
Suspiradas em rugidas sirenes que ao longe
Agoiram súplicas e oratórias pedindo protecção
Para esse amor que tarda em chegar.
E acendo uma vela e mais uma Ave-maria sra d´Agonia
Velai por ele e por todos nós, mães pais e avós,
Quem quer que seja que deles esteja a cuidar,
E eles nem sonham no seu entretinimento
O tamanho deste sofrimento,
Nem a lonjura que a sua loucura
Pode provocar a um coração
Que os ama com tamanha devoção
E só lhes pede um pouco de contenção.
Então quando o relógio bate mais um quarto de hora
Já a minha alma quase morta chora… como se a eternidade
Coubesse toda num segundo desta dor
Porque tu não sabes… mas eu… mesmo sem tu quereres
Estou aqui a amar-te, a torcer por ti, a desejar que sejas feliz,
Mas principalmente a esperar que te descubras
Descobrindo no grande amor que sinto por ti!

2012 Olinda Ribeiro
19 de Março dia do pai
Todos os dias são dias dos pais como das mães como dos filhos como da família,
Então vamos portarmo-nos como tal e num abraço gigante abracemo-nos… porque
O tempo passa num instante e quando dermos por isso já só podemos dizer: se fosse hoje
Fazia as coisas de maneira diferente.
PS: Sei que não sou o melhor exemplo por isso aqui fica o meu abraço gigante pois não quero
Arrependimentos! Já agora amo-vos muito a todos!...E para a família virtual aquele abraço…

quinta-feira, 15 de março de 2012

Carnaval & Entrudo

                                    I     

Há três dias era eu um barco a navegar na tua saudade
Uma lágrima desfeita em cristais salgados
As promessas de amor dos poetas consagrados
Era a farsa o louco o grito a vida a eternidade
Era tudo o que pode existir entre duas bocas beijando
Um gesto turvo o mar bravio contra a rocha sofrendo
As mãos delicadas torcendo gemidos calados bebendo
Os corpos nus transpirados sulcados sorrindo amando
A brisa focada na estrela vigia do instinto carnal
Eram tantas as coisas que te prendiam a mim
Que eu sufocava sem outra respiração que não fosse a tua
E agora … agora tu partes… pior … estás aí como o carnaval
Pendente de tudo o que faço esperando pelo fim
Festejando um entrudo no meu corpo de mulher nua!

                                   II

Finalmente chegou quarta-feira de cinzas… e eu não Morri!
Levantei-me ousada abri as portadas e também as janelas
O sol cegou-me desafiei-o  olhei-o de frente por entre as mãos belas
Numa carícia mordi o lábio decidi-me a escolher gargalhei e sorri
Não interessa os olhares de soslaio que me lanças  quero viver
Despi a camisa saltei para o banho de água fria gritei e Gritei
E de tanto gritar a água lavou-me a dor do peito e sei que curei
Curei esta dor qual agonia que insistia em derrubar o meu suster
Já é hora de ires embora e partires pra onde quiseres mas fico aqui
Tu não sabes… ou talvez saibas… mas o que te prendia a mim
Eram sabores e todas as cores vibrantes da minha alma nua
Eram os risos os sons como hinos de alegria que emanavam de ti
Eram as promessas e os cânticos e um amor que não tinha fim
Era eu amando-te toda inteira! Amar! Eras tu sabendo-me toda tua!

Vesti as jeans e uma sweatshirt e fui para a rua ….. e fui para a rua….. e fui para rua
A vida saudou-me …  eu respondi: Sou toda Tua! Sou Toda Tua!

2012 Olinda Ribeiro

sábado, 10 de março de 2012

Hoje quem faz o jantar sou eu!


-Vou-te contar uma história…
-Era uma vez…
-Porque será que tenho a sensação que me vais contar uma história…
-Não sei porque é que as mulheres valorizam tanto essa coisa dos carinhos, e dos beijos, e ficarem ali abraçadas depois do acto consumado… é um facto consumido… já foi!... Mas não…continuam ali… e querem adormecer e mais poesia… e um homem quer dormir ou levantar-se, tomar um duche … ver os resultados do futebol,… e outras coisas … e tem que ficar ali… há e depois ainda vem a tal da flor amarela tal-e-coisa que é tão bonita e singela e um gajo gastou uma pipa de massa num ramo de flores  … blá-blá-blá… e tanta flor no jardim… e o raio da flor amarela… a cabeça está tão azucrinada… que um homem cega… não pensa … não vê nada…
E … um homem pega no blusão… nas chaves do carro… ou da mota… o que tiver à mão ou não… e arranca… vai dar uma volta… demora-se um bocado… (um bocadão……passaram uns mesitos) e quando chega a casa as coisas estão mais calmas… muito mais calminhas…
-Querida!
-Querida…
-Ainda não chegou… vou tomar um duche… preparo-lhe o jantar e surpreendo-a… xii … o frigorifico está vazio… vou comprar qualquer coisa num instante… ou mando vir qualquer coisa… nã … é melhor ser eu a fazer… ela vai gostar mais… já agora deixa lá ver se arranjo as flores amarelas… sim sim as flores amarelas é que não podem faltar… e a música… aquela música que ouvimos e que é sempre tão importante para ela… porra  emprestei o CD…
calma… ok descarrego da net
...
...
-Então pá estás cá com um aspecto… estás doente?
-A minha mulher deixou-me…
-Lamento não sabia… pensei que estavam bem… quer dizer … vocês pareciam bem…
-Eu deixei-a… quer dizer… eu saí um bocado… foi por causa… da flor amarela… dos beijos, dos carinhos, de dormir abraçados,…. E as flores do jardim… o jardim sem as flores amarelas de que ela tanto gosta não tem graça nenhuma… e digo-te uma coisa fazer amor sem poesia não é amar! E as saudades! … o pior são as saudades… as saudades que tenho dela…
...
...
-Bom dia querido… estás com má cara… dormiste mal?
-Dormi, mas está tudo bem, a propósito os meninos hoje vão dormir em casa dos meus pais, e quem faz o jantar sou eu, e tu trata de vestir o teu sorriso mais bonito que as flores amarelas trago eu…..

Moral da história

Não sei se tem
Mas se queres beijos e abraços e carinhos é só pedires…

Esta história é dedicada a todos os casais que tendem a esquecer que ainda estão apaixonados, e que só valorizam o que não têm, esquecendo-se de valorizar o que têm, de mimar e acarinhar o/a parceiro e ver com olhos de ver a riqueza que é terem-se um ao outro!

E sim, a flor amarela é muito bonita, pessoalmente gosto muito dela… talvez porque cresce em qualquer lugar… despretensiosa… plena de vida…  esperando… que alguém olhe para ela e sorria… dando cor e alegria a quem nela repara.

Felicidades e boas poesias

2012 Olinda Ribeiro

sexta-feira, 9 de março de 2012

Liberdade

O poema é
A liberdade

Um poema não se programa
Porém a disciplina
— Sílaba por sílaba —
O acompanha

Sílaba por sílaba
O poema emerge
— Como se os deuses o dessem
O fazemos

Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"

quinta-feira, 8 de março de 2012

Para os homens neste dia das mulheres


Estende-me a mão…
Sorri!
És mulher!
Onde quer que estejas…
Sorri!
És mulher!
Prende-me a ti….
Leva-me para onde desejas…
Porque lá … onde estiveres….
Tudo é mais belo…
Porque tu … És mulher!
Dás mais cor que todas as cores ao mundo…
Se um homem … está só … e sorris…
Abraça-o… num abraço profundo…
Ele dirá que és tudo o que sempre quis!
E uma criança estende-te a mão…
E mesmo sem saber o que quer…
Um afago é a solução…
Tu sabes … sabes porque… és mulher!
E aquela doce velhinha…
Revê em ti a esperança do futuro que não esquece,
Quando era jovem… e o amor amanhece…
Agora és tu … a sua promessa …
De que esteja ela onde estiver…
O sonho vai continuar…
Porque tu o vais realizar…
Entre beijos e água fresca…
Cerejas e malmequeres!
Todos os dias são dias das mulheres!

2012 Olinda Ribeiro

sábado, 3 de março de 2012

O sermão da Montanha


Olhai os lírios do campo,
com suas vestes reais,
ao vê-los seco o meu pranto,
ao vê-los esqueço os meus ais.
Entre tanta formosura,
escuto o vento sorrindo,
qual criança de colo dormindo,
nos braços da mãe ternura.
E os anjinhos no céu,
Ao verem as aves bailando,
quem sabe? também sonhando,
um amor igual ao meu.
Do sol espreitam raios ardentes,
querendo fazer tropelias,
aquecem as águas frias,
deixam invernos mais quentes.
Senhor, Vós sois a luz do mundo,
e também nosso pastor,
Sois o melhor professor,
ensinais o amor profundo.
Bem-aventuranças nos deste,
o Pai-Nosso bela oração,
nasceu deste sermão,
e do muito que Disseste!
Foi desta forma estranha,
que aprendemos com espanto,
que os simples lírios do campo,
estão no  “Sermão da Montanha”!

Trabalho realizado pela turma 1- 7º ano - curso de adultos
Agradecemos a colaboração:
Do administrador do blogue, Vasco de Sousa
Da nossa amiga poetiza e coordenadora,
bem como dos professores de Língua Portuguesa e de Informática.
A realização deste trabalho foi muito importante para todos nós, pois além de contar para a nota, também nos enriqueceu muito.
Bem Hajam e muito obrigado

Dos  22  Alunos da turma 1
(Por várias razões decidimos manter o anonimato)

Vamos criar partes de nós para construir um todo


…. Até começamos com a forma tradicional de: Era uma vez uns quantos alunos que tinham que realizar um trabalho de grupo…
Juntaram-se na sala de aula e trocaram umas quantas ideias…
Aos poucos as palavras nasciam soltas
Palavras tímidas mas sinceras
Esperança
Desejo
Vontade
Força
Querer
Mas a que mais nos entusiasmava era uma palavra que parecia espelhar a alma de todas as outras palavras “ Motivação” ……. O que tem esta palavra de tão especial que nos prende e fascina?  Cada um olhava para si com introspeção … os sinónimos foram aparecendo… (mas não os sinónimos gramaticais… que embora muito importantes eram completamente inapropriados…) foi a subtileza das pequenas alegrias ou momentos de angústia ultrapassados…
Gosto de ver a minha filha sorrir quando acorda e me vê
Hoje o trabalho até correu bem
Felizmente a minha mãe melhorou
As coisas estão a compor-se
Arranjei trabalho
O meu namorado apanhou uma flor e ofereceu-me
A minha mulher deu-me um beijo e disse que ainda me ama
Estou a gostar de andar na escola
Fui ver a minha primeira peça de teatro e gostei muito
Afinal cozinhar até é giro e a minha mulher gostou
Enquanto a minha mulher esteve doente levei os miúdos à escola e fiz o que ela faz, nunca pensei que fosse tão difícil … agora dou-lhe mais valor
Já faz 8 anos que não bebo álcool mas continuo a ir às reuniões para ter força
As coisas não estão fáceis mas eu tenho esperança pois hoje estou melhor que no passado pelo menos venho à escola e tenho bons amigos
O meu ordenado é pequeno e trabalho muitas horas mas é muito melhor que quando estava desempregada
Já consegui ler um livro todo e perceber a história … vou ler mais
Entendo que a minha avó não tem culpa por estar doente e não reconhecer a família, eu gosto muito dela e vou continuar a mimá-la
Levei o meu filho a um jogo de futebol e ele disse que eu sou o melhor pai do mundo
Disse a uma rapariga que gostava dela e ela disse que também gostava de mim
Fiz as pazes com o meu namorado … diz que eu sou muito bonita e inteligente
Gosto muito de chegar a casa e ver como os meus pais fazem para que tudo esteja sempre o melhor possível mesmo quando os problemas são muito graves
No dia dos namorados eu e a minha namorada escrevemos uma poesia um ao outro foi o melhor dia de namorados de sempre e nem gastámos dinheiro…!
Percebo agora porque é que o pôr-do-sol é tão bonito
Gosto muito de ouvir o bater do meu coração
Pensava que a musica clássica era seca afinal é muito boa e deixa o coração quentinho
Aprendi a escrever o que sinto e gosto do que leio

Foi com esta entrega e partilha, que a história se desenrola através da sensibilidade de cada um de nós, muito mais poderíamos dizer, ou descrever, mas como alguém escreveu, o essencial é invisível para os olhos… vê-se com o coração… e pensamos que fizemos passar a nossa mensagem… e também crescemos e tomámos consciência do nosso potencial, afinal andamos na escola para aprender… e acreditem que com este trabalho aprendemos muito mais sobre cada um de nós, e não só, já que enquanto grupo estreitámos laços e sentimos-mos mais coesos. Todos sem excepção estamos muito gratos pela oportunidade e sabemos que tudo na vida é uma lição se nós estivermos dispostos a aprender… e também que quando colaboramos ou formamos equipa tudo é muito mais fácil pois a união é mesmo a mais-valia!

Agradecemos aos “amigos” que acreditam em nós e nos deram a possibilidade de nos ouvirmos e assim realizarmos o trabalho do 9º ano turma 3
Bem hajam por estarem a torcer pelo nosso sucesso.
(Aos professores, poetas, e amigos do costume)
Agradecemos a todos vós que ao lerem e comentarem o nosso trabalho contribuem para o enriquecimento do mesmo.

Com os poetas escrevemos o mundo


Com os poetas escrevemos o mundo
Aos poetas fomos buscar as palavras
E assim homenageando palavras poetas e mundo…
fomos aprendendo um bocadinho mais…

E se todo o mundo é composto por mudança…
Mudaram-se os tempos… mudaram-se as vontades…
Partamos então em busca da esperança
Deixemos para trás o barco das iniquidades
Não importa se faz sol ou está a chover
A noite desce desfolhando as rosas
Que faz do amor sozinho o amor imenso
Para lançar no mundo ó Pátria amada
Com mãos de sombra Sombras que tocamos
De intenções e palavras proibidas
É ter de mil desejos o esplendor
Deixa que o sonho se transforme
Tão zelosos das leis da cortesia
Se a ti ergui meus olhos suspirando
Outro céu de mais doce transparência
Porque eu venho de longe em tua busca
E é amar-te assim perdidamente
Mais este e aquele o outro e toda a gente
Abraçar-te durante uma eternidade
Deixa que o teu amanhecer me ilumine
Que encanta que seduz que persuade
É um não querer mais de bem querer
Eu cantarei de amor tão docemente
Que me envolve nestes dias ensolarados
Transbordo de uma alegria desmedida
Pelas mesmas vias sublimo gestos de ternura
E os teus beijos de sonho e de ansiedade
Olhai como amor gera num momento
Que expira á beira mar suavemente
Ser poeta é ser mais alto é ser maior
Do que os homens! É morder como quem beija!
Amar-vos quanto devo e quanto posso!
Mudam-se os tempos… mudam-se as vontades
E se todo o mundo é composto por mudança…
Chegamos a bom porto! Ao porto das verdades!

Trabalho realizado pelo 8º ano turma 2
Agradecemos a generosa colaboração:
Do administrador do blogue Vasco de Sousa
Da nossa amiga poetiza e dos professores de Português e Informática
Agradecemos também aos leitores
E a todos os poetas pois foi com os seus versos que compusemos o nosso trabalho.