terça-feira, 28 de setembro de 2010

Wherever I may roam

Esta é a minha estrada, o meu caminho, o meu futuro. Sei quem sou, de onde venho e para onde vou. Não me desviarei desta rota traçada. Dentro de mim, procuro o meu caminho,
Sem qualquer receio, faço-me à estrada,
Sei quem sou, para onde vou, de onde venho,
Não me desviarei desta rota traçada.

Podem chamar-me aquilo que quiserem,
Talvez nómada, ou até vagabundo,
Todos eles, o meu orgulho não ferem,
Pois o meu destino será o meu mundo.

Sou dono de mim, e daquilo que faço,
Não me revejo na maldade, na inveja,
Onde quer que vá ou onde quer que esteja.

Esta estrada é também o meu berço,
A minha casa, minha vida, meu caixão,
É o trilho de uma vida de paixão.

2010 Vasco de Sousa
Nota: Soneto inspirado numa música do grupo Metallica, com o mesmo nome.

Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
A imagem foi retirada aqui.

domingo, 26 de setembro de 2010

O meu amanhecer

O amanhecer, deitado sobre a relva.Sento e atiro o cansaço ao chão,
Esfregando os pés na relva com prazer,
Deito-me, rebolo até à exaustão,
Olho para o céu… O meu amanhecer !

O Sol ofusca-me qualquer pensamento,
Deixo-me ficar meio anestesiado,
Aqui não há mágoa nem qualquer tormento,
Não há razão para ficar preocupado.

A brisa passa por mim muito devagar,
O Sol reconforta-me com o seu calor,
O Cheiro desta Terra faz-me suspirar…

O mundo não parou ! Continua a girar !
A vida poderá ter um outro sabor !
Adormeço com os pássaros a palrar.

2010 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
A imagem foi obtida aqui.