Dentro de mim, procuro o meu caminho,
Sem qualquer receio, faço-me à estrada,
Sei quem sou, para onde vou, de onde venho,
Não me desviarei desta rota traçada.
Podem chamar-me aquilo que quiserem,
Talvez nómada, ou até vagabundo,
Todos eles, o meu orgulho não ferem,
Pois o meu destino será o meu mundo.
Sou dono de mim, e daquilo que faço,
Não me revejo na maldade, na inveja,
Onde quer que vá ou onde quer que esteja.
Esta estrada é também o meu berço,
A minha casa, minha vida, meu caixão,
É o trilho de uma vida de paixão.
2010 Vasco de Sousa
Nota: Soneto inspirado numa música do grupo Metallica, com o mesmo nome.
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
A imagem foi retirada aqui.
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