E grita o poeta desesperado !
Quando sabe que perdeu a sua paixão.
Na mágoa e dor, se viu afogado,
Uma faca cortante no seu coração.
E grita o poeta na sua aflição !
A sua expressão irreconhecível.
Aos poucos pára de bater o coração,
Numa intensa agonia terrível !
E vencido, cai finalmente por terra,
Perdido na solidão que o aterra,
Para que não mais se volte a levantar !
Eu sei que ouviste o grito da morte !
Ó mulher, paixão de minha pouca sorte !
Que me deixaste para sempre a gritar...
1991 Vasco de Sousa
segunda-feira, 21 de abril de 2008
O grito da morte
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