domingo, 6 de abril de 2008

Cavaleiro andante

Nobre e vitorioso cavaleiro,
Flutuas numa armadura dourada.
Através das nuvens chegarás primeiro,
Às mortais celas da serpente alada.

Nos céus, os seus gritos ouvem-se ao longe,
Prisioneira, grita da sua janela !
Lá morreram três donzelas e um monge,
E a última não deverá ser ela !

Ele, um guerreiro de todas as eras,
Empunha a espada perante as feras,
Nos seus olhos o terrível ódio mortal !

Finalmente, como era seu desejo,
Depois de salva, dá-lhe um beijo.
Seguem ambos pelo caminho divinal.

1991 Vasco de Sousa

1 comentários:

Anónimo disse...

lê-se muito bem