Aos poucos, as folhas caem lentamente,
Douradas, imobilizadas pelo chão.
A tua imagem ainda presente...
Lembrando-me a imensa solidão.
O mau tempo rápido se aproxima,
Sobre mim se abate a tempestade,
Na alma, o fogo intenso que queima,
Os últimos traços de felicidade.
A chuva arrasta a tua imagem,
Tornando-te aos poucos numa miragem,
Enterrando-me cada vez mais na lama.
Desesperado já não sei o que fazer,
Quando um relâmpago me vem acolher !
Ao longe... A tua voz que me chama...
1991 Vasco de Sousa
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Tempestade no coração
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Os meus sonetos
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1 comentários:
Acredite a sua poesia é muito boa.
Mas deixe a sua alma brilhar.
Leonardo Brito
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