terça-feira, 1 de abril de 2008

Liberdade incondicional

Através daquele ar cerrado,
O som corre violentamente,
O seu volume ensurdecendo,
Quem se encontra ali presente.

Aquele ruído metálico,
Deixa-me sempre enfeitiçado,
Aquele ruído metálico,
Transforma-me num desatinado.

Deixo-me envolver nos decibéis,
Salto e corro como um louco,
E eu transformo-me mesmo ali.

Eu posso inverter os meus papéis,
Ou usar a máscara do pau oco,
Mas não posso deixar de pensar em ti.

1991 Vasco de Sousa

1 comentários:

Zézinho disse...

este é muito forte