Através daquele ar cerrado,
O som corre violentamente,
O seu volume ensurdecendo,
Quem se encontra ali presente.
Aquele ruído metálico,
Deixa-me sempre enfeitiçado,
Aquele ruído metálico,
Transforma-me num desatinado.
Deixo-me envolver nos decibéis,
Salto e corro como um louco,
E eu transformo-me mesmo ali.
Eu posso inverter os meus papéis,
Ou usar a máscara do pau oco,
Mas não posso deixar de pensar em ti.
1991 Vasco de Sousa
terça-feira, 1 de abril de 2008
Liberdade incondicional
Etiquetas:
Os meus sonetos
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1 comentários:
este é muito forte
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