domingo, 24 de julho de 2011

Imaginar … a … outra forma de amar!

A Mãe escondida apareceu…
Deixou-se levar pelo amor,
Entregou-se ao carinho e recebeu,
A magia de dissipar a dor.

Eis que a mulher entra em cena…
Também quer ser acarinhada,
Mas aí o amor é outra pena…
Uma força que a mantém equilibrada.

Enrosca-se toda nua com o sonho,
E desliza suavemente para o seio,
Alimenta-se de um esgar risonho,
Entrega-se totalmente ao devaneio.

O homem que invade os seus desejos,
Está ausente por motivos casuais,
Tendo que inventar o gosto dos beijos,
Inventa também o mais belo dos finais.

E assim a história continua…
Como o amor real parece ficção…
Acorda de manhã toda nua,
E descobre que amou por invenção!

2011 Olinda Ribeiro

45 comentários:

Filipe Nóbrega e Mello disse...

Inventar o Amor!...
Eis a mais bela de todas as formas de Amar!
Muito Sedutora esta poesia.
A Olinda tem um poder mental fascinante!

Filipe Nóbrega e Mello

Antónia Matos Neves disse...

Querida Olindinha até fiquei corada e cheia de calores....
Mas o mais importante é que fiquei maravilhada.

Antónia Matos Neves

Maria Costa disse...

Sempre soube que a Olinda tem de ser uma mulher também muito física, e sensual. Pois toda a sua poesia é muito sensorial.
Este poema lindíssimo mostra como a sensualidade e alguma dose Q.B. de erotismo, nada tem que ver com a degradação sexual!


Maria Costa

Santos Onório disse...

Aprecio a Olinda porque enquanto ser humano não alinha em falsas moralidades. E trata muito sábiamente e com todo o respeito qualquer assunto sem cair na vulgaridade.
Muitos parabéns por NÃO fazer da "sexualidade" um tabu monstruoso e promíscuo.
Sempre teve a minha admiração e o meu respeito, adquiriu também a minha estima neste apresentar-se de alma lavada liberta de falsos pudores.

Santos Onório

Miguel Lemos disse...

A minha admiração a uma mulher que livre de preconceitos assume sem "vergonhas falsamente púdicas" o que é mais natural no ser humano.
Nunca percebi muito bem porque razão algumas pessoas quando falam de sexo, é como se estivessem a falar dum monstro de sete cabeças, ou a cometer um pecado capital.
Só quem tem uma mente conspurcada conspurca um acto que é de uma beleza extraordinária.
Parabéns estimada Poetiza.

Miguel Lemos

Maria Manuel Rebelo Cintra disse...

Bonito! Muito Bom! Muito Inteiro!
Muito obrigada por ser uma mulher que não receia amar e partilhar a sua experiência, ajuda a expulsar fantasmas que impedem muitas vezes de apreciar a vida em toda a globalidade.
Beijinhos

Maria Manuel Rebelo Cintra

Maria Rodrigues disse...

Imaginar a vida e vivê-la abolindo todos os pré-conceitos, está ao alcance da mente liberta de lixo tóxico.
Esta é a lição que Olinda Ribeiro nos oferece, oxalá tenhamos a humildade de a aprender e reter.

Maria Rodrigues

Tereza Assis Macedo disse...

Olinda obrigada por este momento de pura paixão.
Tanto mais a aprecio pelo facto de também ser Mulher.

Maria Luísa Salgueiro disse...

Bem a Olinda na realidade tem muitos factores que a introduzem na nossa mente arejando e libertando o pó velho que muitas vezes inconscientemente deixamos acumular.
um beijo muito grato.

M. L. Salgueiro

Helena Ribeiro Telles disse...

»»»»»»»»»»»»»»»»»O-O«««««««««««««««««

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os amores felizes constrói-em-se primeiro na pureza da alma.

Helena Telles

Tomás de Medeiros disse...

Haja mulheres que assumam a feminilidade em toda a sua plenitude!

O que se pode aprender quando não temos medo de iniciar a caminhada,,,e
estamos atentos ao que o caminho nos vai apresentando.
Excelente Poema.

Tomás Medeiros

Zeferino Almeida disse...

Este poema explode e leva-me de arrasto!
A intimidade assim é muito mais valiosa.

António Vasco Guedes disse...

Sabe que este poema deixa um homem em estado de sitio, por alguma razão receamos as mulheres bonitas e inteligentes....É que ficamos com medo de não estarmos á altura... da sua inteligência. Porém é com elas que sonhamos casar um dia...

Paulo Sousa disse...

Absolutamente divinal!


Paulo Sousa

Domingas Sampaio Tavares disse...

A mulher está sempre presente em tudo o que faz e sente, e naturalmente também tem necessidade de ser apreciada.
Muito bom.

Domingas Sampaio Tavares

B. Magalhães disse...

Peço perdão Dª Olinda mas por um poema destes é que eu não esperava.
(até corei)
Muito intimo e excepcionalmente sedutor.

B. Magalhães

Gil Alves Macedo disse...

Tem a grandeza de ser absolutamente pura poesia.
Intriga-me como gere tanta amplitude.
Há muito que me rendi aos seus encantos poéticos.

Gil Alves Macedo

António Lopo Serzedêlo disse...

A Olinda desfruta da vida porque aprende a controlar a consciência que tem de si mesma... deixa-se fluir pela sinuosidade do pensamento logo do sentir.

Alberta Góis disse...

Ainda agora comecei o dia e já estou a sonhar....
Maravilhosa a minha Olindinha!
Muitos beijinhos para si que eu vou continuar a sonhar por aqui...

Alberta Góis

Beatriz Simões de Almeida disse...

Porque é uma mulher sem fronteiras, a sua poesia chega a todos os espaços preenche todos os vazios e refina a mente com pensamentos repletos de vida e emoção.
A Olinda por diversas vezes tem afirmado que está ao alcance de todos nós, acredito que assim seja, porém dificilmente serei tão bem sucedido quanto a Olinda, até porque ainda tenho o meu sótão cheio de teias de aranhas...
a limpeza já começou...
Muito bem haja

Beatriz Simões de Almeida

Victor Gonçalves disse...

.... E Deus criou a Olinda...
E a Olinda leva-me a viajar ao cabo da boa Esperança...E qual marinheiro experiente estou bem atento ás vagas do oceano da minha mente...
Sei que quando Gritar Terra á Vista Sou comandante do meu navio!

Victor Gonçalves

Tal como alguns leitores afirmam sejam homens ou mulheres, (e sou bem sucedido no meu casamento e na minha profissão) também eu me perco de amores por si,...também sinto que muitas das coisas que escreve se destinam directamente á minha pessoa. É uma sensação Fascinante.
E a minha adorada Mulherzinha Susana sente o mesmo e até concorda.
Aproveito meu amor para te dizer que quando deixaste em cima da minha almofada a transcrição do poema " Quero adormecer de bem comigo..." a minha alma rejubilou de felicidade e foi por isso que te pedi novamente em casamento!

Gabriela Costa Matos disse...

A evolução qualitativa da mente e até física, é a completude de quem está num crescimento constante, a sua poesia é muito atractiva exactamente porque está num constante crescendo!
Outro dos atractivos da Olinda é que não receia partilhar o aprendizado, ainda que para isso exponha a sua intimidade. Toda esta complexidade mais não é que o objectivo de alcançar o refluxo total e continuo, a que vulgarmente damos o nome de Nirvana. Por mim fico muito grata por ter a possibilidade de acompanhar este magnifico percurso.

Gabriela Costa Matos

Alentejano dos 4 costados disse...

Ai que esta sra dá uns arrebates no coração da gente.

Alentejano dos 4 costados

Anónimo disse...

Ui ui... aqui a cantiga é outra, a sedução tem um lado muito atraente e muito doce.
Este poema parece um canto de sereia
tem magia e feitiço.

Anónimo muito assíduo

Bernardo Maria Coutinho disse...

Olinda Ribeiro tem uma poesia muito orgânica mais baseada no processo do pensamento como método para ordenar ideias, compreender experiências, utilizando a subtileza infinita da sua
mente para sublimar a gratificante leveza dos sentidos. Todos os sentidos originam vivências sensoriais que no entender da Olinda Ribeiro seria lamentável se fossem desperdiçadas.
Também o considera um óptimo exercício de optimizar a memória afectiva, engrandecendo o que mais valoriza nas relações afectivas, a partilha.

Bernardo Maria Coutinho

Leonor Brites Lencastre disse...

Caríssima,
Passei o fim de semana a ler e a dissecar a sua poesia.
(Um seu admirador anda intrigado com a aparente simplicidade da sua escrita, pois na opinião do meu amigo, Não é de tão fácil acesso como parece...)
Domina fácilmente as palavras e a riqueza de vocabulário propicia a que escreva fluidamente.
No entanto é na sua área psíquica que tudo se desenvolve e os acontecimentos têm lugar. Muito acertado está o meu amigo por descobrir que a sua poesia é mais erudita e referencial destinando-se ao conhecimento aprofundado do seu habitat mental.
Porquanto tenho que a felicitar pois nesta sua busca de conhecimento interior também facilita ferramentas a quem quiser trilhar o caminho do auto-conhecimento mas sem opinar sobre qual o caminho que cada um deve seguir, Revela muito bom senso, pois sabe que embora possamos caminhar lado a lado cada um tem o seu próprio método de caminhar.
Gostei de a conhecer e juntamente com o meu amigo vou continuar a apreciar o desenvolvimento do seu percurso na busca da sua musa interior.

Leonor Brites Lencastre

Olga Nobre disse...

Bonito, Sensual, e de muito bom gosto!
Os meus parabéns.

António Vasco Guedes disse...

A ideia de a sentir a amar sem preconceito, não é algo que me emocione, porque secretamente acalento a ideia emocionante de a saber amada e a amar na globalidade. Ciumes? Muitos! Porquê? Simples, a Olinda é excessivamente intensa para amar um só conceito, move-a o ideal de amar o amor no sentido de desenvolver a ideia que tem de amar, ama a ideia e não o subjectivo, pelo que amar sem preconceito não é de todo o seu objectivo. A razão dos ciumes? qual é o ser mortal ou imortal que não deseja ser amado de forma transcendente?! Assim é a sua ascendentalitude enquanto amante do amor transcendental, é impossível dirigir o seu amor a um só sujeito conceitual. Eu sou capaz de amar um só conceito, mas é porque me contentei toda a vida com migalhas, e nunca investi no crescimento do amor.
A Olinda Não é assim! A Olinda Ama factualmente o acto de Amar. Valoriza o eterno, porque vive amando um dia de cada vez.
Felicito-a mas morro de inveja.

Delfina Lonte Freitas disse...

Aqui encontro a motivação!
Fascinante.
Para amar como ama, o percurso teve que ser percorrido com muita determinação.
Entre muitas das qualidades que tem, a determinação é seguramente uma das que mais a identifica.

Delfina Lonte Freitas

carla montenegro disse...

as muitas formas de amar completam as variantes do amor

carla montenegro

João disse...

Adoro esta sabedoria de Amar sem convenções. A Olinda é muito pródiga em emoções, tem um toque sensitivo e deliciosamente sensual que atrai serenamente o nosso instinto lascivo sem perturbar a ordem harmoniosa da natureza humana. Poucas pessoas sabem escrever sobre sexualidade elevando-a
ao sublime acto de amar, sem o transformar em ordinarice.
A Olinda merece os meus parabéns e a minha admiração.

João

Joaquim Liberto disse...

Mas é muito bonito e muito amoroso, tem muita alma. E apetece abrir o coração e soltar as amarras e deixar o amor acontecer!

Joaquim Liberto

José Manuel Antunes disse...

Estimada Olinda o que tenho guardado na minha mente só eu sei!
Mas posso adiantar que tenho a agradecer a força que me transmite e que me levaram a tomar outra atitudes, sou sem duvida alguma um homem mais feliz.
Um abraço

J. M. Antunes

Vasco Sotto Salgado disse...

Se um dia os sinos do céu se ouvirem na terra, é porque tocam a rebate.
Chamam por todos os que ao lerem a poesia da Olinda já se sentem no Paraíso!
Antevejo o céu deliciosamente neste poema.

Vasco Sotto Salgado

Zézinho disse...

Boa noite sra Olinda é um poema muito romântico eu e a minha esposa estamos a lê-lo de mãos dadas porque nos sentimos muito apaixonados assim como a sra Olinda.
um abraço de mim e da minha esposa

Zézinho

Vasco Sotto Salgado disse...

:::::.....Quando a Mulher entra em cena...os holofotes incendeiam-se... os espectadores arrebatados aplaudem de pé e a poetiza tem de bisar, o sarau é muito intenso, e o amor... o amor veio para ficar. E a Mulher atormenta-me com a sensualidade e o sabor de saber conjugar o verbo Amar em todas as extensões.

Victor Sotto Salgado

Natália Sommer disse...

Olinda este poema é um fantástico géiser, um vulcão em erupção, é a natureza a regenerar-se da destruição provocada pela falta de respeito que o homem tem pelo ciclo da vida.
Adorei!

Natália Sommer

Anónimo disse...

Tenho a certeza que já tinha comentado esta preciosidade. De certeza que não escrevi nenhuma inconveniência, admiro muito este espaço e os srs poetas. E sou sempre muito respeitoso quando transmito o que penso.

A. A.

Carolina Melo Menezes disse...

É mais um daqueles maravilhosos poemas que parecem dizer coisas simples e banais e concluímos que afinal arrasa totalmente as nossas veleidades e falta de encaixe.
Nua- É assim que a Olinda se apresenta sem despudor, mas integra em toda a sua essência.

Carolina melo Menezes

Pedro Nunes de Albuquerque disse...

Boa noite

Passei 7 horas seguidinhas a ler a sua poesia... nem dei pelo tempo passar! Agora sinto que pertenço ao quadro poético que esta sedutora poetiza ilustrou.

Pedro Nunes de Albuquerque

Acácio Almada disse...

Boa noite cara Olinda,
perdoe mas estou pasmo e nem consigo articular um ai, é que é suposto a poesia ser um meio de descontracção, mas a Olinda transforma-a num acto consumado de amor.
Fascinante! (mas ainda não articulo palavra)

Acácio Almada

Maria disse...

... E a Olinda deixa tudo fora do sitio...!

Maria

Luís Grillo disse...

Bom dia Olinda Ribeiro

cada vez a sua escrita mexe mais comigo, tem a maturação de um vinho envelhecido com arte e saber, mas a Olinda ainda é muito jovem (54anos creio) e tamanha sabedoria só pode advir de um percurso muito recheado de dificuldades e obstáculos que com certeza exigem muito de si para os ultrapassar, pois só se adquire este patamar quando superamos muitas vezes o impossível... a Olinda tem com certeza uma força e uma vontade titãnica para conseguir ultrapassar os desafios e serenamente chegar onde se encontra...
Dá muito que pensar ....
uma mulher sensitiva e hercúlea que ama com tanta intensidade é porque cedo aprendeu a valorizar todos os segundos que a sua curta existência exponencialmente lhe proporcionou, e isso faz de mim um preguiçoso, pois deixei passar muitos segundos da minha vida em que não valorizei rigorosamente nada.
Um abraço

Luís grillo

Júlio Bastos D´Orey disse...

Bom dia Olinda

Sempre que comento, sou directo na linha de pensamento e da ideia que o poema faz brotar tanto na mente como no coração, a sua poesia como por várias vezes já foi expresso neste espaço tem a particularidade de ser escrita em simultâneo com o que vai consciencializando no seu consciente memoriático.
Aprecio-a porque gosto de crescer.

Júlio Bastos D´Orey

Manuel Maria Perdigão disse...

Compreendo perfeitamente que esta sra se torne irresistível para quem a leia e acompanhe. Tem de facto uma linha de raciocínio muito apelativa.

Manuel Maria Perdigão