segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sentimento sem nome

Já aqui estive anteriormente.
Não posso dizer que disto tenha gostado.
Aproxima-te. Liga-te à minha mente.
Ajuda-me a reverter o meu estado.

Baptiza-o por mim. Aquece o ar frio.
Afasta os calafrios da minha vida.
Quero perder este meu olhar sombrio,
Olhar dentro de mim. Lamber esta ferida.

O sentimento sem nome está vivo.
E eu vou morrendo a cada momento.
Diz-lhe simplesmente para se afastar.

O sentimento sem nome está vivo.
Procuro a paz no meu isolamento.
A minha mente quer agora descansar.

2011 Vasco de Sousa

22 comentários:

João disse...

Boa noite, diga-me se é mesmo isto que sente? ou se é uma forma de espantar possíveis fantasmas?
Sei que acarinha muito a dor e o sofrimento, pois parece ser um dos temas mais incidentes da sua poesia, mas, vindo de si fico na duvida, até porque já comentou que nem sempre sente o que escreve. O que não implica necessariamente que o soneto não esteja bem construído, está e muito bem. Mas sinto-o um bocado vago.

João

Alexandra Monteiro De Barros disse...

Então Vasco de Sousa parece que está deprimido, qual dos seus Eus lhe está a dar a volta ao miolo? faça um esforço respire fundo, lembre-se do fim de semana que passou e muito bem na praia com a família e sorria homem, dê uma bela gargalhada... que há vezes em que ajuda e muito.
Um abraço

Alexandra Barros

Alentejano dos 4 costados disse...

E lá vamos nós de vento em popa com mais um expressivo (embora triste) soneto do nosso estimado Vasco de Sousa.

é no que dá ter recusado o meu convite
para vir beber um Borba e comer um paiosito, tinha ficado mais alegrote.

Alentejano dos 4 costados

José Manuel Antunes disse...

Oh meu amigo Vasco sabe que escreve muito bem, e se este soneto o faz sentir-se melhor então é sem duvida um bom soneto.

Um abraço

J. M. Antunes

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

oh senhor poeta este soneto é muito bonito mas acho que tem que ter mais Fé
na vida e em si próprio.

Leonardo Brito disse...

Bom dia Vasco de Sousa,
O soneto está muito bom, ligeiro, ainda que seja sobre um tema dolorido, e por vezes de difícil ingerência. Tem apetência para escrever sobre a dor, mas é uma área muito confortável para si. Se está bem assim para si, eu só tenho que o felicitar.

Um abraço

Leonardo Brito

Anónimo disse...

....E muito difícil dar um nome ao que nos faz sofrer.......
É igualmente difícil assumirmos sentimentos que nos deixam desgastados....
O bom de tudo é que É exactamente assim que nós crescemos e podemos apreciar a paz interior, e a felicidade......
Como diz quem sabe:- sem sofrimento não há crescimento.
Parabéns porque continua em crescendo....
O Vasco está a ficar um Gigante!
E eu aprendo por tabela.

um grande beijinho mas com muito sorrir.

Olinda

Maria Luísa Salgueiro disse...

Boa tarde Vasco de Sousa, tudo tem um nome, até quando não sabemos o que lhe chamar......... mas pelo simples facto de escrever.... já é um grande passo.
não se preocupe com o facto de ir morrendo...pelas palavras da nossa menina.... é sinal que está a renascer...
um abraço

M. L. Salgueiro

Alberta Góis disse...

Vasquinho, um soneto Levezinho.
Mas ponha lá um sorrisinho... que o Vasquinho também é um bocadito matreiro.
Beijinhos

Alberta Góis

Jonny disse...

Uma linha bem na sua onda.
gosto da forma como se entremeia com o soneto.

Paulo Sousa disse...

Sr. poeta escreve muito bem, e este soneto até se lê com alguma intenção, mas questiono se sente mesmo esta incógnita?
se sente também sabe como lhe chamar!

Um abraço

Paulo Sousa

Joana Fernandes disse...

Boa tarde Vasco de Sousa, se não tem nome, não faz mal... o que importa é que resolva o assunto com o ombro que lhe dá mais felicidade. Se quiser também pode chorar como Maria Madalena.... acredite que não faz mal nenhum.
abraço

Joana Fernandes

Helena Ribeiro Telles disse...

.......................................... Hum muito :-( gosto mais quando :-)
mas está bem escrito.

Helena Telles

Vasco de Sousa disse...

Caro João: Às vezes é assim que me sinto. Geralmente passa depressa. E sim, ajuda-me a expulsar os tais fantasmas que nos perseguem. São fases de renascimento e de crescimento. Escrever sobre o sofrimento ensina-me a dar valor à felicidade. Tal como afirma a Olinda (um grande beijinho para si).

Amigo alentejano: Prefiro um Esporão com um belo queijo alentejano. Mas nessas alturas, não consigo escrever sonetos... ... E quando faço rimas... é a cantar !

Obrigado a todos.
Vasco

Anónimo disse...

Sim sr então um soneto á maneira.
tem razão em não chamar nomes ao que o magoa.

Anónimo muito assíduo

Luís Grillo disse...

felizmente que exorciza a dor, assim não dá grande espaço ao desanimo

Antónia Matos Neves disse...

Olá Vasco, então a mandar os fantasmas
darem uma volta pro outro mundo....
faz muito bem.

Antónia Matos Neves

Anabela Pina disse...

Quando deitamos fora o que nos incomoda, é porque estamos no bom caminho...

Anabela Pina

Hugo Santiago disse...

e quando dizemos o que temos a dizer...
está tudo dito...

Hugo Santiago

Victor Gonçalves disse...

passamos do Alentejo...da pinga da boa... de uns queijinhos deliciosos...
para uma limpeza interna, também não cai mal.

Isabel Dória Andrade disse...

então fica assim registado, mas até dá geito porque assim não lhe chamam nomes feios.

carla montenegro disse...

se é sentimento sem nome então já tem nome está identificado o problema é que dói como o raio

carla montenegro