terça-feira, 12 de julho de 2011

Lágrimas de mãe

Ai quem me dera…
ter-te aqui a meu lado…
saber-te há minha espera…
esquecer todo o passado…
Esta dor que me desnorta,
é o que me resta de ti…
doeu com o bater da porta,
dói-me tanto que morri.
Ser saudade é ter destino,
no centro do coração,
É ter longe o meu menino…
É perder toda a razão.
Canto por muito te amar,
Amor que a minha vida tem,
choro pois sei que ao chorar,
Choro por ser tua mãe.
Queria muito que sentisses,
As palavras de um ardina,
e também mas repetisses,
mesmo que fosse em surdina…
“Oh minha mãe minha mãe,
Oh minha mãe minha amada,
Quem tem uma mãe tem tudo,
Quem não tem mãe não tem nada!”

2011 Olinda Ribeiro

33 comentários:

Alberta Góis disse...

Mas é mesmo de ir ás lágrimas.
Olindinha, minha amiga, os filhotes são muito ingratos, atrevem-se a crescer mesmo sem o nosso consentimento.
Um Beijinho

Alberta Góis

José Manuel Antunes disse...

Olinda, ser mãe é um estado de alma a tempo inteiro, mas, a Olinda sabe isso
melhor que ninguém.
Um abraço

J. M. Antunes

Victor Gonçalves disse...

Quem tem uma mãe tem tudo...!

Quem tem uma mãe como a Olinda, tem tudo e mais o acompanhamento...

Mas sabe que os seus filhos a adoram, é que eu sei que sim, porque eles quando escrevem elogiam a mãe que têm.

Um grande abraço

Victor Gonçalves

Hugo Santiago disse...

Boa noite Olinda,
também dei, e de vez em quando ainda dou umas valentes dores de cabeça á minha querida mãezinha...
mas não fico sem resposta... que os meus filhos já me pagam na mesma moeda.

Hugo Santiago

Mariazinha disse...

E mãe sofre.... e mãe ri...e mãe é sempre mãe!

Mariazinha

Alentejano dos 4 costados disse...

estas coisas quando mete o coração de mãe é mesmo pra ter muito respeitinho!

Alentejano dos 4 costados

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

Só lhe posso mandar um abraço bem apertado, ou então dizer que quem tem uma mãe tem mesmo tudo.

Alvaro Santos disse...

muito bonito, a Olinda dá-lhe forte.

Um abraço

Alvaro Santos

Maria Luísa Salgueiro disse...

Olindinha, também sou mãe... logo estou
muito solidária.
Mas felizmente que as coisas acabam sempre por se recomporem.
Beijinhos

M. L. Salgueiro

Isabel Dória Andrade disse...

Este poema é meu.
Escrevia exactamente igualzinho, sentimento por sentimento...

Anónimo disse...

Deixe que eu já estou a chorar com a Olinda...

Os filhos que somos e os pais que tentamos ser

Anónima Reconhecida

Vasco Sotto Salgado disse...

Por uma lágrima tua....

Vasco Sotto Salgado

Tereza Assis Macedo disse...

Lágrimas de mãe...
Como a entendo...
E como a admiro, porque a Olinda é um livro maravilhoso para se ler.
um beijinho

Tereza Assis Macedo

Maria Emília Gameiro disse...

hoje nada... só li... fica para outra altura... que agora as lágrimas correm
pela cara...

Um beijinho

Maria Emília Gameiro

B. Magalhães disse...

Pronto lá volto eu para as emoções fortes!
Mas entendo perfeitamente, e até vou mostrar á minha mãe, que a minha mãe é sua fã e muito defensora da sua poesia.

B. Magalhães

Leonardo Brito disse...

Olinda,
mulher, mãe, poetiza...
Sempre um ser humano cativante.

Leonardo Brito

Miguel Lemos disse...

Bonito, muito bom, até me arrepiei todo, e sendo homem chorei...
poucas coisas me fazem chorar.

Miguel Lemos

Carlota Rodrigues Nogueira disse...

A dor, é muitas vezes uma coisa inconcreta que nos deixa de rastos.
E quando lidamos com ela...o melhor mesmo é acarinhá-la.
bjs

Carlota Rodrigues Nogueira

Vasco Sotto Salgado disse...

O meu irmão Vasco tem muita razão,
Por uma lágrima de quem amamos somos capazes do inimaginável

Victor Sotto Salgado

Maria Costa disse...

Grande saudade vai nesse coração de mãe
amar é bom .... mas nada fácil.

Maria Costa

Gil Alves Macedo disse...

...As mães que criaturas extraordinárias!

Lindíssimo

Gil Alves Macedo

Zézinho disse...

Sra Olinda que poesia maravilhosa até estou numa comoção que me deixa todo estremecido

um abraço

Zézinho

Domingas Sampaio Tavares disse...

Dor maior não existe.
quem não tem pais é órfão...
quando morre o marido ou a mulher é viúva/viúvo...
Quando morre um filho não existe nome...
Porque é contra natura.
Estou consigo na sua dor, porque quando perdemos um filho vivo, a dor
é irracional.

Domingas Sampaio Tavares

Anabela Pina disse...

E é a chorar e a meditar sobre este profundo poema que me vou deitar.
A verdade é dura... por isso mesmo é que é verdade.
boa noite e um grande beijinho

Anabela Pina

António Prata disse...

Aqui me encontro e perco........de
amor por minha mãe.

Obrigado

António Prata

Marina Salema disse...

aqui já o amor é outro.
pais e filhos...
por vezes uma luta campal...
por vezes a harmonia total...
mas sempre sempre muito emocional.

Alina Vaz disse...

Amo de paixão esta poetiza, porque escreve as coisas como elas são, é muito fácil gostarmos de sentir o que nós vivemos e sentimos no dia a dia.
os meus parabéns

Alina Vaz

Santos Onório disse...

Pois tudo tem um momento, e as lágrimas
de uma mãe... são sempre muito particulares, e muito intensivas.

Emociona até os mais fortes

Santos Onório

Maria disse...

Estou consigo integralmente.
Sinto-me tão envolvida por este poema que nem consigo controlar a emoção.

Maria

Maria Manuel Rebelo Cintra disse...

Tenho os filhos que mereço!
São super meus amigos, mas também choro
por vezes lágrimas bem doridas.

Maria Cintra

Maria Rodrigues disse...

Por vezes choro mais por mim enquanto
mãe que própriamente pelo meu filho.
Pelo meu filho sinto esperança.

Maria Rodrigues

carla montenegro disse...

ai tanta dor ai tanto amor

ai que eu devia ter começado a ler pelos mais antigos poemas que só agora percebi que esta poetiza escreve de forma sequencial

carla montenegro

João disse...

Lágrima santas e cheias de amor!

João