quinta-feira, 28 de julho de 2011

Quero sonhar novamente para te amar outra vez!

Maravilhava-me saber que tinha o infinito como horizonte único e palpável…
Que todos os meus mundos eram no mesmo universo as mesmas estrelas brilhantes,
Que entrava e saía do sonho com a leveza perfumada do lugar onde eu sou eu e onde sou Feliz.
Tudo estava como devia estar! Sorrisos nas caixas dos sorrisos e lágrimas alinhadas para utilizar quando a situação fosse mais propicia.
Não havia distúrbios nem confusão. Vivias na minha mente e todo o espaço era muito bem aproveitado e melhor organizado.
A minha criatividade criou o imaginário perfeito! O amor que sinto por ti era recíproco, e tu encantavas-te por eu te amar e encantavas-me alimentando a minha ideia da ideia de te amar, que é a única maneira que sei de amar e também o único entendimento que tenho do “AMOR”.
Sonhar acordada era então a minha realidade e o meu gerador de energia e harmonia e onde eu tinha finalmente encontrado o meu equilíbrio.
A ponte entre o real e o imaginário estava no eixo perfeito e o tráfego decorria nos dois sentidos sem acidentes de percurso nem atropelamentos.
Mas resolveste desligar-me do sonho. E o sonho era tudo o que eu tinha!
Provaste-me que era só um trajecto para chegar ao meu ser e preparar-me para a vida real….
Não percebi muito bem… nem sequer percebo o que é isso da vida real… parece assim uma coisa sem lógica nem conteúdo… um mundo onde se anda hás apalpadelas e aos tropeções… onde todos chocam com tudo… e onde a infelicidade parece ser um meio de sobrevivência…
E onde as pessoas não são elas próprias e têm que ter uns requisitos muito esquisitos para poderem circular na via “social” e que tem que ter a aprovação duns quantos humanóides que nem nunca se apresentaram educadamente para estabelecer uma ligação e conversação onde se pudessem partilhar histórias e estabelecer laços e criar elos que nos permitissem fazer um conjunto de interesses partilhados e criar assim maior riqueza.
O sonho desligado não me deixa sonhar… e agora onde havia felicidade há assim uma coisa que dói muito… sinto o corpo vazio e a mente tem ataques de apneia… e o barulho é ensurdecedor.
E aquela coisa que dói muito também te arranca de mim…e então ainda dói mais…e parece-me que talvez te tenha perdido… tal como parece que perdi a minha alma e a minha razão de ser…
É que não te encontro para te dar um beijo de boa noite nem para dormir nos teus braços nem para me amares quando o desejo incendeia o meu corpo e o fogo é tão grande que tu transpiras magia e inventas “sortes” mágicas para me baixar a temperatura… depois de me saciar o desejo e adormecer tranquilamente.
E se tudo isto é assim tão doloroso então é porque esta coisa que dói muito está a invadir cada pedacinho de mim… mesmo aqueles espacinhos onde não passa nem um ai…
Então eu pergunto-te porque é que é tão importante ou vital para tu me trazeres para esta coisa da vida real que eu nem sei o que é que é nem para que serve?
Eu era mais feliz lá onde eu era eu e tu estavas sempre disponível para me amares e deixar que eu te amasse a meu belo prazer.
Agora não consigo sonhar! Tu desligaste-me do sonho! Eu quero e preciso tanto de sonhar outra vez! Eu quero rir…é que agora é muito esquisito estar sempre a chorar.
O sofrimento faz crescer e é muito saudável… mas a felicidade também faz crescer e é mais agradável.
Então tu que me desligaste do sonho…pega no comando … prime o botão e põe-me a sonhar outra vez…. Eu preciso de recarregar as energias e harmonizar-me porque amanhã e todos os dias tenho muitos desafios e obstáculos que é preciso ultrapassar e porque também tenho que trabalhar para ganhar algum dinheiro para poder pagar coisas que precisam de ser pagas para poderem ser usufruídas e porque são básicas….
E porque eu mereço ser feliz! E só sou feliz se eu for Eu e não outra pessoa estranha qualquer modelada segundo nem sei o quê…
Não te vou pedir desculpas se ficas desiludido… Pois acredito que é muito mais importante cuidar de mim cuidando do meu ser… é que o meu ser merece ser muito bem tratado e amado por mim para poder ser amada por mim para poder amar as pessoas que amo.
E os humanóides esquisitos que fiquem lá com as regras deles que eu fico muito melhor sem elas.
E tu se aprecias ser amado por mim… então não faças parcimónia e sonha comigo.

2011 Texto de Olinda Ribeiro

domingo, 24 de julho de 2011

Imaginar … a … outra forma de amar!

A Mãe escondida apareceu…
Deixou-se levar pelo amor,
Entregou-se ao carinho e recebeu,
A magia de dissipar a dor.

Eis que a mulher entra em cena…
Também quer ser acarinhada,
Mas aí o amor é outra pena…
Uma força que a mantém equilibrada.

Enrosca-se toda nua com o sonho,
E desliza suavemente para o seio,
Alimenta-se de um esgar risonho,
Entrega-se totalmente ao devaneio.

O homem que invade os seus desejos,
Está ausente por motivos casuais,
Tendo que inventar o gosto dos beijos,
Inventa também o mais belo dos finais.

E assim a história continua…
Como o amor real parece ficção…
Acorda de manhã toda nua,
E descobre que amou por invenção!

2011 Olinda Ribeiro

sábado, 23 de julho de 2011

Encontro abençoado

Já acalmei a saudade…
O carinho também o dei,
Já se tornou realidade,
O sonho que acalentei.
E agora mãe serena,
De coração sossegado,
Ao aliviar minha pena,
Deixei a tristeza de lado.
Gostei de estar contigo,
De te apertar nos meus braços,
A mágoa se foi castigo,
Agora estreitou nossos laços.
Mais uma noite passou…
Amanhã é um novo dia.
O filho que me abraçou,
Deu-me uma grande alegria.

2011 Olinda Ribeiro

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quero adormecer bem comigo

(O efeito do segredo desvendado
depende daquele que o escuta…)

Sei que nunca esperei nada de ti!
Sempre soube que não te podias dar-me.
E até minto se disser que não quero nada de ti.
Quero! Quero e muito!
Mas só quero o que me podias ter dado…..
Não deste! Tudo bem… ou antes tudo mal.
Porque o que eu queria de ti estava ao teu alcance.
Em nada te prejudicava ou alterava,
o que quer que fosse na tua vida,
Mas a mim ter-me-ia feito muito feliz.
Será que não me podias ter dado um pouco do poder que tens?
O poder de me dizer coisas simples mas importantes, tais como:
:- Amas-me, não te amo, respeito o que sentes por mim,
Não te agradeço, porque não tenho que te agradecer, mas até
Me sinto feliz por te sentires feliz por me amares!
Porque é bom saber que temos pessoas que nos amam.
Porque é muito bom sermos amados.
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Era só este mimo que eu queria de ti.
Só este gesto era o bastante
para que muita da tristeza
que senti,
ter sido um ósculo de plena alegria.
Digo-te isto, porque não quero ser negacionista.
Porque quero continuar a olhar-te nos olhos,
Mas principalmente porque não quero
Estar zangada contigo e menos ainda comigo.
Não deixo de te amar, só porque li,
umas quantas coisas muito importantes e verídicas.
Ou porque me ajudas a clarificar o meu ser.
Continuo a amar-te sim!...E vou continuar.
Até porque não gosto de encontrar a “cama” fria quando me deito.
E porque ainda me fazes muita companhia,
E porque continuo a sonhar contigo,
E porque é a tua voz que me embala,
És tu quem me segura quando quase caio no vazio.
Sei que passas bem sem o meu amor,
Eu não sei se preciso de um Sr. Doutor….
Mas sei que preciso de me sentir
confortável com o que sinto por ti.
Por enquanto mas só por enquanto,
ainda vou acreditando no milagre de cada dia!
O milagre de acreditar que de alguma forma
Conseguirei chegar ao meu ponto de encontro.

2011 Olinda Ribeiro
Aqui posso ser inteira e sem te desrespeitar
tratar-te como meu igual. Porque És o meu semelhante.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Ténue linha de separação

É fina a linha entre o amor e o ódio,
Cinzento o espaço entre o branco e o preto,
Alguém está feliz, ou está com tédio.
Genialidade ou loucura ? Que sinto ?

Quando alguém tem que fazer a sua opção,
Terá sempre o certo ou o errado !
Como tomará afinal a decisão ?
Optar por este ou por aquele lado ?

Perdura, falando com o teu coração,
Pois em cada um de nós, existe o mal,
E isso nunca se poderá alterar.

Se fores verdadeiro, terás a razão,
O teu destino encontrarás no final,
Se assim for, nunca te irás enganar.

2011 Vasco de Sousa

A mão do destino

Ela aponta para ti. A mão do destino.
Está a teus pés. Para onde tu irás ?
Estás gelado. Até já ouves o sino.
Na madrugada os portões encontrarás.

Todas as noites o teu mundo explode.
Abandona a gravidade e a morte.
Vive agora. Chegou a eternidade.
O teu tempo irá chegar. Liberta-te.

Nada do que vês voltará a ser igual,
Cada segundo, é uma nova chama,
Que iluminará o trilho já traçado.

É o tempo de perdoar quem fez o mal,
De veres se fizeste a tua cama…
Passarás a barca ? Leva trocado…

2011 Vasco de Sousa

domingo, 17 de julho de 2011

A vida é mesmo assim…

Somos o sonho que vamos realizando,
e as experiências que vamos vivendo,
as memórias que temos, vão revelando,
quadros de vida que fomos retendo.

Bons ventos nos levam à descoberta,
das sábias conquistas do nosso interior,
com energia positiva, e mente aberta,
abrimos caminho ao Eu superior.

Percas e ganhos tudo faz parte,
sorrisos, dores, emoções e folguedos,
tudo pertence à excelência infinita.

Os sentimentos são telas, são arte,
partículas minúsculas do mesmo segredo…
Que tornam a vida muito mais bonita.

2011 Olinda Ribeiro

Companheira na vida

Entre o aqui e o agora, estava eu a pensar,
O que entre o aqui e agora se estava a passar.
Sorrindo egoística deixei-me embalar,
pelo som das palavras na mente a brotar.

Bailei… baloiçei… com o pensamento,
Escutei, deduzi, entreguei-me ao momento,
Sorri e chorei sem espaço nem tempo,
Voei simplesmente nas asas do vento.

Tudo se resume a estar aqui…
A gozar sensações que sinto ou senti,
Sem nostalgia do que ganhei ou perdi.

Companheira de mim serei toda a vida.
Quer esteja aqui… lá… ou esquecida,
Serei sempre eu, encontrada ou perdida!

2011 Olinda Ribeiro

quarta-feira, 13 de julho de 2011

És a minha vida

Quando passam as horas e o sono não vem,
Olho para ti. Ao lado, dormes serena.
Os teus cabelos dispersos como uma nuvem,
A tua expressão, sempre doce e terna.

No teu calmo respirar fico envolto.
Observo-te. Venero-te. Desejo-te.
És o meu porto de abrigo no mar revolto.
Sou o teu anjo da guarda. Protejo-te.

Sinto por vezes, os olhos lacrimejantes,
Sofrendo por tudo o que não te digo,
Quando a minha boca fica emudecida.

Espero que comigo, teus sonhos inflames,
Fecho os meus olhos. Aninho-me contigo.
És o meu sonho, minha luz, minha vida.

2011 Vasco de Sousa
Para ti, meu amor

Emanuel

Ainda é cedo em qualquer parte do mundo…
A hora de sentir o teu cheiro, tarda em chegar…
E não espero que mudes, só para me agradares…
Gosto de ti como és, não pretendo mudar nada…
Estás a crescer… a crescer… e ao crescer…
Também acabarás por descobrir…
Que a idade do “armário” é uma fase …
Fundamental, para te identificares…
Não receies viver, tão pouco te preocupes…
Amo-te em toda e qualquer circunstancia…
E quando quiseres, sabes onde me encontrar…
Conheces o caminho para casa…
Não hesites, sabes onde é o teu lugar…
Pode ser onde te sentires melhor…
Onde acreditares que és mais feliz…
De preferência… dentro do teu coração!

2011 Olinda Ribeiro
Brinda-te com o teu sorriso… ficas mais luminoso!

Felicidade

Se cantares para mim eu gosto
Se me beijares eu deixo
Se me abraçares suspiro
Se me amares Eu canto!

2011 Olinda Ribeiro

terça-feira, 12 de julho de 2011

Alentejo, Queijo e Vinho

Vamos lá perder-nos ali pelo Alentejo,
Como há muitos anos, já nós o fazíamos.
Até aquele monte, que daqui o vejo,
Ou por Tróia, pela beira-mar conduzíamos.

Andando sem destino até à noite,
Parando numa qualquer rústica tasca.
Comendo bem, e regando o fartote,
Com um bom vinho! Saíamos da casca…

São folias de jovens apaixonados,
Nos compromissos da vida esquecidas,
Com muita saudade, sempre relembradas.

Os tempos são outros, mas afortunados,
Construímos novas memórias floridas,
Alicerces de uniões abençoadas.

2011 Vasco de Sousa

Lágrimas de mãe

Ai quem me dera…
ter-te aqui a meu lado…
saber-te há minha espera…
esquecer todo o passado…
Esta dor que me desnorta,
é o que me resta de ti…
doeu com o bater da porta,
dói-me tanto que morri.
Ser saudade é ter destino,
no centro do coração,
É ter longe o meu menino…
É perder toda a razão.
Canto por muito te amar,
Amor que a minha vida tem,
choro pois sei que ao chorar,
Choro por ser tua mãe.
Queria muito que sentisses,
As palavras de um ardina,
e também mas repetisses,
mesmo que fosse em surdina…
“Oh minha mãe minha mãe,
Oh minha mãe minha amada,
Quem tem uma mãe tem tudo,
Quem não tem mãe não tem nada!”

2011 Olinda Ribeiro

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sentimento sem nome

Já aqui estive anteriormente.
Não posso dizer que disto tenha gostado.
Aproxima-te. Liga-te à minha mente.
Ajuda-me a reverter o meu estado.

Baptiza-o por mim. Aquece o ar frio.
Afasta os calafrios da minha vida.
Quero perder este meu olhar sombrio,
Olhar dentro de mim. Lamber esta ferida.

O sentimento sem nome está vivo.
E eu vou morrendo a cada momento.
Diz-lhe simplesmente para se afastar.

O sentimento sem nome está vivo.
Procuro a paz no meu isolamento.
A minha mente quer agora descansar.

2011 Vasco de Sousa

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Entendimento & Agradecimento

Pondo de parte falsos orgulhos e mesquinhices,
Quero agradecer a tua disponibilidade,
Para me atender e dentro do possível entender,
Não sou de ficar presa em teias de aranha,
Mas preciso porque está na minha natureza,
Ter a minha casa interior desarrumadamente arrumada.
Não estou confortável com o exorcismo dos meus afectos,
Nem pretendo viver no eterno não senso,
A lógica dos sentimentos não faz sentido para mim,
E quando me pavoneio gosto de o fazer em consciência.
Por consequência tenho o universo de olhos postos,
Na minha total apatia para o que os outros possam pensar.
É certo? Talvez!... É errado? Muito provavelmente!
Sou muito egoísta, pois só consigo amar se me amar.
É uma das coisas que estás a fazer comigo, e bem,
É provar-me que sempre me amei e muito!
Portanto, só tenho que estar agradecida.
Não vou calcorrear por caminhos dúbios,
E se rodo em volta de mim como um peão,
Pelo menos quero fazê-lo serenamente.
Quero olhar para o espelho sem ver uma imagem,
Porque é urgente olhar para dentro de mim e eu estar lá.
Se estou consciente com o que acabei de escrever?
Essa É provavelmente a única certeza que tenho agora!
Agradeço o facto de estares comigo, e a meu favor.

2011 Olinda Ribeiro

terça-feira, 5 de julho de 2011

O que procuras ?

O que procuras?
Por onde te aventuras?
Quando me perco, divago,
Procuro bem dentro do meu âmago,
Mas nada encontro… No meu torpor.
Renasço, uma e outra vez,
Na esperança de que assim, talvez,
Tudo se possa vir a compor.

Sofro. Sofro, mesmo sem o saber,
Talvez só porque tenha de sofrer,
Como numa fase evolutiva,
Onde após miraculosa dádiva,
Entrarei noutro estádio mais evoluído.
Renasço, uma e outra vez,
Na esperança de que assim, talvez,
Esqueça tudo o que tenho sofrido.

E tu? Acaso sabes porque sofres?
Porque todas estas palavras sorves?
Procurarás acalmar a tua dor?
Sai daí! Afasta-me de ti esse torpor!
Acaso também sofres sem o saber?
Renasce, uma e outra vez,
Na esperança de que assim, talvez,
Encontres a calma para poderes VIVER !

2011 Vasco de Sousa

A tua luta interior

Se procuras aquilo que queres sentir,
Talvez encontres o que julgas ser real.
Tantas coisas que não quiseste admitir,
O que irás encontrar? O bem ou o mal?

Uma luta interior na tua prisão,
Pressiona-te, obriga-te a mudar.
Pode ser a tua ruína, teu caixão.
Assumes fantasias, para te salvar.

Então afinal quem serás tu? Mas que raio…
Hipócrita! Lutarás contigo mesmo.
Foste tu que escreveste o teu destino.

Assume as tuas fraquezas. Não és lacaio!
Purifica-te, afasta-te do abismo.
Selaste o teu caixão. Sai desse inferno!

2011 Vasco de Sousa

Era uma vez……

A vida não é uma história.(PONTO)
Mas as historias fazem a vida,
Também preenchemos a vida com muitas histórias,
Todos temos a história da nossa vida.
Eu quero contar a história da minha vida.
Vou contar agora a história da minha vida.
Um dia Nasci!... ... Outro dia Morri!
Neste E S P A Ç O nasci e morri muitas vezes!
E entre nascer e morrer… também vivi muitas histórias.
Agora estou um bocado destrambelhada com algumas histórias,
Mas estou numa fase viva!
Quer dizer estou a morrer um bocadinho… Mas é só mesmo um bocadinho!
( Coisas de amor mal resolvidas… Por enquanto!)
(É que há vezes, em que esta coisa, de AMAR mata!)
Eu gosto muito de viver! É por esta razão que morro tantas vezes.
Para me manter viva! Para me sentir muito Viva!
Também morro por uma bela história.
Mas neste caso estou mesmo, mas mesmo, a morrer de Amor!
Enfim histórias da vida…
Gostei muito de escrever esta história,
Pelo que acho que vou historicizando as minhas histórias,
Para poder amanhã … ou noutro dia qualquer……
Contar a minha história da história da minha vida.

2011 Olinda Ribeiro

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Vamos lá a ver se percebi o espírito da coisa …

… O oximoro torna-se característico de uma personalidade ferida,
mas resistente, sofredora, e, mesmo assim,
contente por ainda esperar.
… A vida não é uma história…
… O sentimento é uma emoção provocada por uma representação
dependente do que ficou historicizado na nossa memória…
… A historicização é um processo que sara o que é necessário …
… A resiliência existe, tem uma forma e um preço…
… Então não tenho com que me preocupar…
… como exponho os meus segredos…
… suporto as minhas tristezas fazendo delas uma história…
… como as minhas confidências adquirem entre nós
O valor de uma relação…
… transformei a provação partilhada… (ai como gostava de o ter provado!!!)
… numa compreensão ilusória…
… e a essa ilusão dei o nome de amor…
… assim sendo fico mais tranquila porque…
Afinal andei a fazer tricô com as minhas supostas…
… substituições de género individual e dualista…
Quando bastava accionar a mola impulsionadora…
Lambendo as minhas feridas! (Ficava tudo limpinho…)
Declaro-me destituída desse sentimento que julgava
Sentir por ti e ao qual historiando apelidei de Amor.
… Pronto fiquei com a casa (e a paixoneta) toda arrumadinha!

2011 Olinda Ribeiro