terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Suspiros e Ais

Andando pelos “Ais” do coração,
Descubro um suspiro, um batimento.
Naturalmente, evoluo pela interacção,
Da união entre lei da física e sentimento.

Por circunstâncias bem conhecidas,
Afino o beneplácito entre amor e paixão.
Viajo por sensações de emoções sustidas,
E gozo o prazer doce de cada reacção.

Serei talvez uma incurável romântica,
Mas até aprecio este modo de estar,
Tem tudo a ver comigo. Identifica-me.

É curioso não conjugar a semântica,
Confinando a estrofe do verbo amar,
A tudo o que me preenche e vivifica.

Olinda Ribeiro
Um outro soneto enviado para publicação

13 comentários:

Luis Vaz disse...

Exma Sra Dª Olinda Ribeiro,

Este eruditismo é uma obra de arte.


Luís Vaz

Alberta Góis disse...

Ai Olindinha eu também suspiro desalmadamente....



Alberta Góis

José Manuel Antunes disse...

Muito a Olinda me faz suspirar com a sua poesia.





J. M. A.

Alvaro Santos disse...

Este soneto até pode ser servido como sobremesa de tão delicioso que é.

Gil Alves Macedo disse...

Caríssima sra.

Declaro-me rendido há sua magnifica e admirável poesia.
Prometi a uma grande e especial amiga, que lia e comentava todos os seu sonetos, foi com muita satisfação que desempenhei esta agradável promessa. De inicio nem podia imaginar o quanto me iria emocionar e enriquecer pelo caminho, mas de facto dou a mão á palmatória, e agradeço-lhe todos os excelentes momentos que me proporcionou, e espero continue a proporcionar, pois a partir de agora também eu serei um seu dedicado leitor.

Vou agora dar um lava-olhos pelo blog, pois parece-me ser excelente.

Gil Alves Macedo



(M. Luísa, o prometido é devido, cumpri e apreciei cada momento, Obrigado)

Zézinho disse...

tenho que agradecer-lhe o facto de me ajudar e muito a gostar mais da língua que falo é que por si tenho ido ao dicionário coisa que não faço desde a escola é muito bom aprender.


Zézinho

Tereza Assis Macedo disse...

Muito bom dia!
Estimada Olinda, começo por lhe dizer, que já não consigo (nem quero)
olhar para si como alguém que escreve excelente poesia. Ao percorrer cada palavra, sentimento, e emoções suas tomei-as como minhas, e agora fazem parte de quem sou. Por este mesma razão lhe peço permissão, para me deixar dirigir a si com um grau de maior amizade e intimidade, forma como trato os meus entes mais queridos. Não sou muito expansiva nos meus afectos, mas quando admiro e sou amiga de alguém, sou-o incondicionalmente. De mim terá sempre uma profunda amizade e admirável respeito.
Desde já o meu profundo agradecimento.
1 beijo desta sua dedicada amiga.

Tereza Assis Macedo

Joana Fernandes disse...

Olinda estou a ficar uma viciada nesta coisa poética, até nesta pausa vim dar uma espreitadela, e lá vou toda satisfeita por mais esta maravilha que me dá energia.

Bom dia e muito obrigada

Maria Luísa Salgueiro disse...

Olinda:
Quem diz que a língua portuguesa é de difícil entendimento, é porque nunca soube apreciar a riqueza da alma das nossas gentes. Mais uma vez tenho que lhe agradecer e reiterar a
minha admiração por si e pela sua forma gentil de escrever. A Olinda prova, como, a nossa língua é de fácil entendimento e extremamente acessível a quem tenha muitos ou poucos estudos, ou até a quem não saiba nada-de-nada. A Olinda simplesmente escreve com o coração, e isso é de fácil entendimento para qualquer um.


M. L. Salgueiro

Leonardo Brito disse...

Ora aqui está mais um excelente soneto!
É sempre agradável lermos em bom português.

Tenham lá paciência mas não concordo nada com esta mania dos acordos ortográficos.
Temos uma língua riquíssima e devíamos sim estimá-la em vez de andarmos a adoptar estrangeirismos que para nada servem.

Leonardo Brito

Alexandra Monteiro De Barros disse...

Hoje foi um dia muito complicado para mim, só agora consegui dar aqui um saltinho, mas ainda bem que vim, pois tinha este miminho há minha espera.

Alexandra Barros

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

eu não sou néscio nenhum. Só nunca me deu para ler estas coisas, mas até sei apreciar, e este está muito bom.

B. Magalhães disse...

caríssima Olinda toda a sua poesia é de ler e suspirar por mais!



B. Magalhães