Guardo coisas infinitas
Umas belas, outras feias,
Tudo à mistura…
Em diversas gavetitas.
Remexo de vez em quando,
Para tentar ordenar,
Mas este maldito armário,
Nem me deixa começar.
No meu armário
Guardo sonhos e ilusões,
Tristezas e alegrias,
Guardo o presente e passado,
A raiva, dor e frustrações…
O sonho de ser o que não fui,
A vontade de ir em frente,
Deixar de ser marionete,
Dar um salto de repente.
No meu armário
Guardo bolas de mil cores,
Tenho brilhantes escondidos,
Plumas para me enfeitar,
Perfumes de bons odores.
Vou bailar e rodopiar,
E abrir o meu armário,
Que está à minha espera,
E vale a pena tentar.
2010 Dora Pinto
Texto enviado para publicação por uma leitora do blog
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
No meu armário
Etiquetas:
Dora Pinto
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4 comentários:
Não está nada mal até é divertido.
Zézinho
olha que este texto até diz umas verdades todos temos um móvel assim
Olá,
Este poema além de ser engraçado, também é agradável de ler.
E é sempre bom ver que há espaço neste blog para todos.
Olinda Ribeiro
ena pá este tá boé divertido, até que curtia ter um armário destes em casa, tem coisa giras.
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