quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

No meu armário

Guardo coisas infinitas
Umas belas, outras feias,
Tudo à mistura…
Em diversas gavetitas.
Remexo de vez em quando,
Para tentar ordenar,
Mas este maldito armário,
Nem me deixa começar.

No meu armário

Guardo sonhos e ilusões,
Tristezas e alegrias,
Guardo o presente e passado,
A raiva, dor e frustrações…
O sonho de ser o que não fui,
A vontade de ir em frente,
Deixar de ser marionete,
Dar um salto de repente.

No meu armário

Guardo bolas de mil cores,
Tenho brilhantes escondidos,
Plumas para me enfeitar,
Perfumes de bons odores.
Vou bailar e rodopiar,
E abrir o meu armário,
Que está à minha espera,
E vale a pena tentar.

2010 Dora Pinto
Texto enviado para publicação por uma leitora do blog

4 comentários:

Zézinho disse...

Não está nada mal até é divertido.


Zézinho

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

olha que este texto até diz umas verdades todos temos um móvel assim

Olinda Ribeiro disse...

Olá,
Este poema além de ser engraçado, também é agradável de ler.
E é sempre bom ver que há espaço neste blog para todos.

Olinda Ribeiro

Anónimo disse...

ena pá este tá boé divertido, até que curtia ter um armário destes em casa, tem coisa giras.