segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ao meu amor inventado

Vem cá aninhar-te no meu colo,
Deixa que te murmure ao ouvido,
Um delírio de amor esculpido,
Pelo desejo que em ti aureolo.

Quero ter-te bem colado a mim.
Sentir a tua pele e o teu cheiro,
Recordar o nosso beijo primeiro,
Junto ao envergonhado alecrim.

Quem mais poderia eu amar?
Se só tu me fazes reluzir!
Meus suspiros são estrelas do céu,

Que há noite brilham para iluminar,
O que só tu sabes em mim descobrir,
Um oceano de amor todo teu!

Olinda Ribeiro

17 comentários:

Joana Fernandes disse...

Olá Olinda,
Pensei que ontem se tinha esquecido de nos mimar... quando o soneto foi publicado já eu tinha saído.
Se ontem tivesse visto este soneto, tinha-o copiado para o postal que ofereci ao meu amor.
É tão simples e maravilhoso.

Joana Fernandes

Zézinho disse...

gosto muito da sua delicadeza deixa-me assim a modos que todo derretido




Zézinho

Tereza Assis Macedo disse...

Olindinha
Até me abre o apetite para o jantar........e não só!!!

Beijinhos

Tereza Assis Macedo

Leonardo Brito disse...

Caríssima Olinda Ribeiro,

Será que tem a noção do quanto mimoseadora e embevecedora é a sua poesia?
Tenho constatado junto dos meus pares, as reacções que emanam,
e seja qual for a poesia que lhes apresente, ficam sempre igualmente emocionados.
Se a Olinda está alegre, eles alegram-se, se é triste entristece-os, se é apaziguadora, acalma-os, e assim sucessivamente.
A ilação que eu concluo, é que
as pessoas se identificam na globalidade com a pessoa real, manifestante através da poesia.
Não é vulgar.
Muitos parabéns, talvez um dia os nossos caminhos se cruzem sem ser através do seu virtuosismo.



Leonardo Brito

Maria Luísa Salgueiro disse...

Estimada Olinda,

Se um dia deixar de ser dia não tem importância (todos os dias são preciosos)... sei que tenho sempre a sua poesia para me recompor.
Este é o melhor elogio que lhe posso ofertar.


M. L. Salgueiro

Antónia Matos Neves disse...

Olinda,
Como expressar o que me vai na alma?
Não preciso de o fazer!
A Olinda felizmente expressa-o por mim!
Estou deliciada.

Se me permite aqui envio um grande beijo.


Antónia Matos Neves

Luis Vaz disse...

Exma Sra Dª Olinda Ribeiro

Quem foi que lhe deu tanta graciosidade?
Por certo só os anjos poetas do céu!
Quem lhe deu esta natureza tão bela?
Certamente o nosso criador!
Mas onde foi buscar este amor há nossa lindíssima língua Portuguesa?
Só ao seu grande coração de orgulhosa mulher Portuguesa!
Todos os poetas que estão tumulados, podem descansar em paz, pois VIVOS estão quem os tão
lealmente honra.


Atenciosamente


Luís Vaz

Alfa disse...

Este poema até é muito útil......
gosto particularmente do envergonhado alecrim.
este amor não é inventado, pelo contrário, é um amor sentido e profundo.

Alfa

Alexandra Monteiro De Barros disse...

Boa noite Olinda

É um prazer ler a sua poesia, a textura dos seus sonetos, tem a maturidade de quem caminhou e esteve atenta a todo um mundo (o seu mundo), e ao mesmo tempo a inocência de uma criança de colo.
Gosto muito de a ler, preenche-me o coração e alimenta-me o espírito.

Bem haja


Alexandra Barros

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

Esta senhora escreve que é uma delicia, e se este amor é inventado,
então continue a inventar pois inventa muito bem, e o amor para se manter amor tem que se reinventar todos os dias.
Estou a dizer-lhe isto e olhe que só recentemente comecei a ler poemas, e cada vez estou a gostar mais.

Anónimo disse...

Vou apagar a luz e agarrar-me a este amor inventado, talvez assim a escuridão da minha tristeza desapareça, e eu volte a sorrir um dia.... ou quem sabe talvez esta noite!
muito bom, obrigada

Gil Alves Macedo disse...

Dª Olinda Ribeiro,
Ponha-me no seu cesto, pegue-me pela mão, faça qualquer coisa, mas não me despedace o coração. Quem pode viver sem o seu ardor agora que provámos este néctar.
A sua ternura leva-me além do meu ser. Diga-me como realiza esta proeza? Eu que tantos e tão bons poetas leio. Poetas ilustres, conceituadissimos. Poetas considerados os maiores monstros sagrados do mundo poético. Sinto-me como que adictivado há sua poesia que até é bem simples e aparentemente gentia.


Gil Alves Macedo

Carlos Augusto disse...

Olá amiguinha,
Este soneto é o amor inventado mais verdadeiro que já senti. Sinto a tua alma, e tua alma, eleva a minha alma, e a minha alma fica mais pura e pungente.
Muito obrigado

1 grande beijo

Carlos Augusto

Anónimo disse...

aqui estou e devo dizer que sem ser forçado até acho que não está nada mal não senhor, vou ler os outros, se forem +ou- como este, até se passa um bocado entretido.

Alberta Góis disse...

Olindinha,
as minhas desculpas.
Eu mais uns colegas de trabalho estamos aqui a dar uma vista de olhos e reparei que não comentei este mimo.
Olindinha, eu devoro a sua poesia,
e ao longo do dia faço uma excelente digestão.
Beijocas


Alberta Góis

Anónimo disse...

amor paixão e poesia 3 elementos que se harmonizam muito bem

B. Magalhães disse...

Dª Olinda

Estou arrebatadíssimo!


B. Magalhães