Eu não busco saber o inevitável
Das espirais da tua vi matéria.
Não quero cogitar da paz funérea
Que envolve todo o ser inconsolável.
Bem sei que no teu circulo maleável
De vida transitória e mágoa seria
Há manchas dessa orgânica miséria
Do mundo contingente , imponderável .
Mas o que eu amo no teu ser obscuro
E o evangélico mistério puro
Do sacrifício que te torna heroína.
São certos raios da tu'alma ansiosa
E certa luz misericordiosa,
E certa auréola que te fez divina!
Cruz e Souza
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Divina
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Cruz e Souza
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1 comentários:
mas esta poesia já é antiga, o modo de escrever é mais lá século 19
mas também consigo perceber o que ele quer dizer
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