Nesse mar que é só teu,
atrevo-me a navegar,
atiro conchas pró céu
para me poder guiar.
Como sou aventureira,
não me deixo intimidar,
e cá arranjo maneira,
de lá poder navegar.
Lanço redes de esperança,
e fico à tua espera,
que a pesca é como uma dança,
ou prelúdio de primavera.
Minha barca é o sonho,
meu leme é a tua mão,
com a alma componho,
grandes velas de cartão.
Lembro-me continuamente,
que o mar é vasto e profundo,
como quem ensandeceu,
navego sempre prá frente,
navego e conquisto o mundo,
Nesse mar que é só teu!
Tal e qual uma sereia,
deslumbro-te nesse teu mar,
e como quem sonha sou eu,
neste mar que me rodeia,
não me deixo intimidar,
porque agora o mar é meu!
Olinda Ribeiro
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Nesse mar que é só teu
Etiquetas:
Mar,
Olinda Ribeiro
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12 comentários:
Eu já imaginava que me iria surpreender.
Maravilhoso.
Vasco Sousa, muitíssimo obrigado.
J. M. Antunes
muito lindo
Zézinho
Belíssima poesia.
gosto de ver que também escreve sem ser em soneto.
Este blog está cada vez mais interessante.
Alvaro Santos
Oh Vasco o menino faz anos hoje?
A distribuir presentes destes....
E a Olindinha ajuda....
Mas que rica dupla!
Este blog está uma festa!
Alberta Góis
Que excelente navegadora me saiu!
E conquistadora também...
Antónia Matos Neves
Bom muito bom e agradável.
Gil Alves Macedo
Este poema gosto muito! É muito apaixonado e alegre. Afinal as poesias não é só choradinho.
o mar é uma das minhas paixões
e esta poesia também.
De uma certa maneira lembra a "Nau Catrineta"
muito apetitoso
B. Magalhães
Olinda,
não estou nada surpresa, por este poema ser tão bom como os seus sonetos, pois só a forma é que muda, e se a poetiza é a mesma, então a qualidade mantém-se.
E é também muito agradável de ler.
Gosto muito.
1 beijo desta sua amiga
Tereza Assis Macedo
Prezo muito lêr versos magníficos.
É muito simpático velejar através da poesia.
Luís Vaz
Olinda,
Leve-me consigo no seu batel...
Sente-se mesmo o cheiro a maresia........
Alexandra Barros
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