domingo, 18 de novembro de 2012
Voltarei…quando de novo me reencontrar…
sábado, 17 de novembro de 2012
Vazia a sala de meu peito
Vazia a sala de meu peito, cujo encanto
Versejo em mágoas que não cabem num papel
O meu silêncio escreve as dores deste canto
O qual declamo a sós de tudo, em vão, ao léu...
Outrora as flores que cingiam doce manto
Por sobre a terra tão sofrida imersa em fel
Sem seus poetas tudo é triste e dói, dói tanto!
Entregue a vida em seu ocaso, altiva, ao céu
Qual letra, enfim, reter-me a lágrima incontida?
Há de ficar pra sempre em nós a dor sentida
Sem que se escreva um alento e piedade
Se tudo é sempre assim: do amor rumo à saudade
Por que razões seguir em frente a nossa vida?
Por que o adeus teima em nascer da eternidade?
2012 Carlos Gomes
terça-feira, 13 de novembro de 2012
A sala está vazia
Apraz-me recordar tão belo espaço,
Outrora vivo e reluzente,
Agora vazio e desolado.
Poetas que esperam, desesperando,
Por ideias que lhes valham belos sonetos,
Leitores que aguardam esperando,
Pelas palavras não ditas,
Pelas rimas que não são escritas,
Por um presente que por enquanto é passado.
Uma saudação pela vossa paciência,
Um grito meu, de afirmação,
Um renascimento que se evidencia,
É essa a minha convicção.
Todos os dias me lembro de vós,
E da saudade da nossa Olinda que tanto me inspira.
Esta sala está vazia, mas,
Mesmo em silêncio comunicamos.
2012 Vasco de Sousa
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Aqui junto de ti
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
É noite na minha alma
domingo, 2 de setembro de 2012
Náufrago
És, onda deste mar, presságio da partida
Quando que há muito foste encanto da chegada
Ao rebentar por entre as pedras da enseada
Acusa, o teu cantar, os versos duma vida
A vida que tanto buscou segura estada
Singrando o mar, fugindo ao medo, já sentida
Que o horizonte não guardava uma saída
E que todo caminho encerra rumo ao nada
A mesma areia que chamei de esperança
A mesma terra que tempos depois me lança
Neste deserto onde as águas não tem fim
Percebo a lágrima invadindo o mesmo rosto
Olho pra terra... Ela indica o lado oposto
Vem onda, vem levar o que restou de mim...
Julho 2012 Carlos Gomes
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
De improviso...
sábado, 25 de agosto de 2012
Logro
sábado, 4 de agosto de 2012
Dor ao vento
Ah esses espaços por onde navego
Rumo a teus braços e à saudade mansa
Odorífica primavera no corpo te entrego
Já florida por desejos saciada bonança.
Os nichos caiados de alva bruma
Decorados com o vôo das andorinhas
Atapetados com gotas de orvalho e de espuma
São lar de saudades tuas e de mágoas minhas.
O lenço branco hasteado no soluçado adeus
Não augura para meu coração doces tréguas
Antevejo no sussurro da brisa um furtuito lamento
Clamante, desolado, rubroso. Olho os avermelhados céus,
Abro meu peito ao trote da dor selvagem, lembrando éguas
Parindo potros de loiras crinas e corpos de vento.
2012 Olinda Ribeiro
sábado, 28 de julho de 2012
Dissonância
Toda a poesia que se perde
Por preguiça, incomodo, ou desleixo,
São poemas da alma onde fecho
O “sentir” embrionário e verde.
Tantas coisas tenho para dizer
Porquês de vida querendo resposta
Calamidades internas onde a aposta
É o ego soltar a opressão que me faz sofrer.
Não deixar os tumultos internos prevalecer
É controlar a revolta interna do meu existir.
Mas tudo é errado e incongruente.
E sem que a vontade mande, todo o meu ser
Explodiu em obesidade física e mental, fazendo colidir
A liberdade e o direito ao que a alma sente.
2012 Olinda Ribeiro
sexta-feira, 20 de julho de 2012
José Hermano Saraiva
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Amantes...
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Procura-se
Soneto enviado pelo autor, para publicação
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Entretanto…
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Pronto Feito e Dito!
terça-feira, 12 de junho de 2012
Era uma vez … um drama… de encantar.
E foi ver a porra do futebol!
(Muito ofendida pelo acto desatento…acabo tudo de vez.)
Vou-me embora… (dramática )
Desculpa… desculpa…(abençoada maluquinha que enche a minha vida de prazer)
sábado, 9 de junho de 2012
Não. Não tenho limites.
Não. Não tenho limites.
Quero de tudo
Tudo.
O ramo que sacudo
Fica varejado.
Já nascido em pecado,
Todos os meus pecados são mortais.
Todos tão naturais
À minha condição,
Que quando, por exceção,
Os não pratico
É que me mortifico.
Alma perdida
Antes de se perder,
Sou uma fome incontida
De viver.
E o que redime a vida
É ela não caber
Em nenhuma medida.
Miguel Torga
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Beira-mar
segunda-feira, 4 de junho de 2012
No princípio de mim tudo já existia
domingo, 3 de junho de 2012
Ilha do Corvo
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Hoje respira doce e sorri…
2012 Olinda Ribeiro
1 de Junho dia da criança…. Da criança que vive dentro de todo nós
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Há egoísmo muito bom!
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Aos filhos do grande poeta
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Thomas, Maarten, Frederik
quinta-feira, 17 de maio de 2012
A vida é mesmo bela aproveitem bem a viagem…
terça-feira, 15 de maio de 2012
O tempo voou
Doces alegrias
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Não às lágrimas
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Invejar o quê ?...
2012 Olinda Ribeiro
domingo, 6 de maio de 2012
Engano do amor
Há muito tempo que nos céus se fez a guerra
Quando o amor buscou a sua independência
Convicto, bradou firme, por eloquência:
"Saudade, solidão... Não quero mais na Terra!"
Determinado, o amor fere, não erra!
Fez dizimadas as dores, sem resistência
Angústias, ilusões, mágoas, com violência
Foram vencidas, pois poder nele se encerra!
Porém, tempos depois, notou-se enganado
O homem desde então, quando apaixonado
Tornou banal, fugaz, o nobre sentimento
Às lágrimas, se faz forte, grande e repleto
E concluiu que só diante o sofrimento
Só dolorido o amor se faz completo...
2011 Carlos Gomes
Soneto enviado pelo autor para publicação
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Dialogo…
domingo, 29 de abril de 2012
Um pequeno segredo
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Semente
Era eu uma das sementes pequeninas,
Aconchegada no meu buraquinho,
Abençoada com gotas de água cristalinas,
Adormecida por um Sol bem quentinho.
E então, despertei para a grande aventura,
Que seria toda a minha vida,
Por vezes regada com doçura,
Outras vezes porém, seca e árida.
Em cada dia, fui crescendo mais um pouco,
Pequenas folhas, um rebento, outro galho.
Já vejo mais alto! Não vergo com o vento louco.
Aprecio o Sol quente, as gotas de orvalho.
Floresço com orgulho. Novos tempos se avizinham.
Rodeio-me de novos amigos na floresta.
Os meus frutos na terra se aninham,
Que grande alegria! É vida que desperta.
Já estão grandes como eu. Cresceram depressa…
O meu tronco imponente, estala já envelhecido,
A seiva vai correndo lenta e espessa,
O núcleo porém está mais fortalecido.
Nos meus braços os pássaros fazem ninhos,
Conquistei o lugar ao qual pertenço.
Encontrarei a paz nestes pequenos miminhos.
Mais um dia de alegria, é só no que penso.
2012 Vasco de Sousa
sábado, 21 de abril de 2012
Tenho a alma virada pró mar
Chá
Não penso logo sinto (II)
Não penso logo sinto
Estou a ficar sábia
Não penso muito nas coisas
Outras nem penso nada
Durante o dia exercito-me a não pensar
Os resultados
Sinto-os sentindo os benefícios de não pensar
Hoje: Entre as 10 e as 11 não pensei…
Mas senti uma tranquilidade imensa.
Estou a gostar de sentir
Vou continuar a praticar!
2001 Lili
22 de Março
Não entendo certas frases
Os poetas também amam
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Que rico dia
Hoje vivi intensamente!
Apanhei uma forte chuvada
Senti o vento no rosto
E por intrépidos momentos
Não pensei em nada
Isto sim é que é Vida!
2012 Olinda Ribeiro
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Estou atenta …. E tu?
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Poesia coquete
As afeições marmoreadas embotam os sentidos. Poesias,
Passeiam copiosas entre avenidas, veredas, e arvoredos
frondosos,
Almas amantes surripiando carinhos e olhares famintos,
São poemas sobre rolas, fénix, unicórnios e sereias
rubescentes,
As delicadas poesias são só sonhos almejados por poetas,
Todos os poetas tecem magnânimos mantras à poesia…
(Os poemas)
segunda-feira, 9 de abril de 2012
É só alinhar e pronto…
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Fui Hipócrita?
domingo, 1 de abril de 2012
Anónimos tristes e desesperados….
Conheces bem todos os sintomas
Desgostos, mágoas, tormentos, horrores,
Violências, perdas, mentiras, mortes,
Dores, e as moinhas, as moinhas…
São as mais difíceis… estão ali a moer,
A moer sempre a moer… segundo a segundo
Minuto a minuto… sem nada que amorteça a dor
Os segundos e os minutos transformam-se em horas
As horas em dias os dias em incontáveis dores
E já perdemos o fio à meada e caímos por terra,
A moinha acabou com a resistência …
Já estamos na demência…
Então deitamos mão ao que ainda nos resta…
inconscientemente/incomportavelmente
estranhamente a quem pensamos nos vai ignorar…
surpreendidos por obter resposta….
A voz silenciosa segreda como a tal moinha…
Lembra-te como era lá no tempo em que sabias sorrir…
Que o som do teu riso inundava de alegria tudo em redor…
Que apreciavas o canto dos pássaros e das cigarras…
Lembra-te de qualquer coisa por mais simples que seja
Mas que te fazia feliz! Lembra-te e prende-a na memória,
Agarra-a e aos poucos deixa que essas lembranças te inundem
E sente-as e revive-as e assim devagar… devagarinho...
Um pouco todos os dias…. Reaprendes a viver…
E fazes das fraquezas forças,
E fortaleces-te nas lágrimas derramadas
E quando te ergueres de novo
Dirás: Verguei com as mágoas dores e sofrimentos
Tormentos desgostos e tudo o mais que me caiu em cima….
Mas nada me derrotou! Olho bem para Mim!
Estou aqui! Nem derrotada! Nem vencida!
Estou aqui a viver um dia de cada vez …
Uma gargalhada, um canto de pássaro, o mar a sorrir,
Os campos floridos, o vento a cantar, eu a escrever,
Tu a sonhar, ele a rir, todos nós a ajudar…Somos um Só!
Somos todos uma força viva e apoiamo-nos mutuamente.
É muito importante acreditar e valorizar o momento.
2012 Olinda Ribeiro
Anónimos tristes e desesperados… ele há dias assim…
segunda-feira, 26 de março de 2012
Anjo Negro
quarta-feira, 21 de março de 2012
É tarde. Que horas são ?
Pomba branca
segunda-feira, 19 de março de 2012
Pais Filhos e afins…
quinta-feira, 15 de março de 2012
Carnaval & Entrudo
sábado, 10 de março de 2012
Hoje quem faz o jantar sou eu!