quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Oportunamente


Deixei a porta aberta…
E tu entraste.
Sorriste.
Deste-me um beijo.
Abraçaste-me.
Deste-me um beijo.
Saíste.
A porta …
Tu é que a fechaste!

Amanhã ou outro dia qualquer…
Se eu deixar a porta aberta,
Acautela-te….
Não a feches….
Pode acontecer
Quereres entrar…
E a porta estar fechada!

Hoje a janela tem uma fresta para entrar o ar…
Tenta…
Pode ser que consigas entrar por ela…

2011 Olinda Ribeiro

38 comentários:

Anabela Pina disse...

curioso como este poema é tão fogoso e arrebatado quanto o outro, no entanto é notório que os envolvidos são distintos!
Saber que ama com tanta intensidade como se o mundo simplesmente desaparecesse é o mesmo que afirmar que é eterna.

beijo

Anabela Pina

Miguel Lemos disse...

Mas a Olinda hoje apostou em fazer inveja ao mais comum dos mortais!
Olhe que a inveja é um pecado muito feio! E estou a pecar em grande escala!
É que bate mesmo no fundo!

Miguel lemos

José Manuel Antunes disse...

estimada Olinda envie-me a sua morada que eu nem penso duas vezes...
esta poetiza deixa um pobre homem em estado de sitio.

adoro-a mas cuidado com o meu coração

abraço

J. M. Antunes

Vasco Sotto Salgado disse...

desejo muito que a Olinda tenha a noção da tensão interior que a sua poesia provoca em mim!
Supostamente quem está apaixonado por si é o meu irmão...
Eu tenho sido só um leitor muito agradecido e atento...
por favor não me seduza! Amo demasiado o meu irmão Vasco para nos olharmos como rivais!

Victor Sotto Salgado

( claro que a Olinda escreve como escreve e nós sentimos como sentimos)

Joana Fernandes disse...

.... exactamente, há que agarrar a oportunidade antes que ela fuja!!!
mas acho graça como a Olindinha arranja sempre uma solução.

beijinho

Joana Fernandes

Tereza Assis Macedo disse...

Poetiza das paixões, dos amores e das alegrias, é bom saber que é uma mulher que escreve assim, sinto um orgulho tamanho como se fosse eu a escrever assim!
Olinda um grande beijo

Tereza

Leonardo Brito disse...

É porque tem a sensibilidade das sensações que me cativa tão intensamente.
Olinda=mulher=poetiza!

soberbamente fantástica!


Leonardo Brito

Alvaro Santos disse...

Estimada poetiza, é muito simpático, abrir este espaço e aproveitar a poesia sensorial e mágica que faz com que as chatices do dia afinal não tenham importância nenhuma...

Um abraço

Alvaro Santos

Maria Luísa Salgueiro disse...

Muito arrebatada a nossa Olinda!
beijinhos

M.L. Salgueiro

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

Está tão subtil que quase me deixava enganar...
Está tão escaldante como o fogo!

A. A disse...

Agradeço a gentileza da nossa poetiza por continuar a mimar-nos com a mesma graciosidade de sempre.

Abraço

A. A.

Mariazinha disse...

lindo e muito arejado!

Mariazinha

António Lopo Serzedêlo disse...

Parece uma ligeira brisa... mas é uma ventania e tanto!
A poetiza tem estas nuances...
Eu aprecio e agradeço

António Lopo Serzedêlo

Lucas Caeiro disse...

Gosto deste seu lado em que mantém tudo em "aberto", a Olinda sabe que por vezes temos que bater insistentemente até que uma fresta se abra, porém generosa como é já deixa a porta aberta.
Bonito muito bonito!
Abraço

Lucas Caeiro

Paulo Sousa disse...

A Olinda é uma poetiza gentil e dedicada, gosto das suas disparidades
são muito atraentes.

Paulo Sousa

Anónimo Assumido disse...

também quero sentir uma porta sempre aberta esperando que eu entre...

Anónimo assumido

Antónia Matos Neves disse...

Simplesmente maravilhoso!

AntónNevesia Matos

B. Magalhães disse...

Boa noite poetiza dos encantamentos,
voluntariamente ou não o certo é que me tem prezo pelo beicinho, e a minha mulher é sua admiradora e da sua poesia, só por isso é que vivemos tranquilamente.
É que a minha mulher não gosta que outra mulher me prenda.... sorte a minha!

Abraço

B. Magalhães

Isabel Dória Andrade disse...

ai poetiza do meu enlevo esta coisa da informática quando funciona é óptimo de contrário é uma chatice...

Mas este poema compensa intensamente a chatice da net

Beijos

Isabel

Leonor Rêgo disse...

sem palavras só emoção

agradeço

Leonor Rêgo

Alentejano dos 4 costados disse...

até parece parenta da minha Miquelina
quando se dá por ela já tá tudo escancarado

Alentejano dos 4 costados

Pedro Nunes de Albuquerque disse...

Muito bonito e muito boomerang ...
Gostei, e a intenção marca a posição.

Abraço

Pedro Albuquerque

Filipe Nóbrega e Mello disse...

Só uma alma muito superior tem acesso a tão grande sensibilidade.

Filipe Melo

Gil Alves Macedo disse...

A Olinda tem esta ternura de nos deixar viver os seus próprios sentires.
Bem haja

Gil Alves Macedo

Vasco Sotto Salgado disse...

Boa noite Poetiza dos meus devaneios,
não ligue ás palermices do meu irmão, de facto sinto por si um grande e bonito afecto, mas é fruto da sua sedutora poesia. Ter uma imaginação mais criativa é também um bónus que usufruo por ser seu admirador.

Vasco Sotto Salgado

Alberta Góis disse...

Olindinha, se já comentei comento de novo.... Eu sei que por muito que queira ser durona o seu coração não lhe permite fechar portas.

Alberta Góis

Alexandra Monteiro De Barros disse...

É com este saber dizer que te amo, que me prende incondicionalmente.
beijo

Alexandra Barros

Júlio Bastos D´Orey disse...

Quem sabe que tem sempre uma porta aberta também sabe que é muito amado!
É uma certeza a Olinda amam incondicionalmente.
fabuloso

Júlio Bastos D´Orey

Bruno Monteiro Castro disse...

Tranquilamente, este soberbo poema,
deixa-me a pairar num estado pleno de bem estar!

Bruno Monteiro Castro

Dama Misteriosa disse...

Notoriamente esta sra poetiza está a subir em flecha no que toca a seduzir-me no contexto poético, é agradável de ler e não é nada lamechas.
Só uma excepcional mulher para ser uma excepcional poetiza.

Santos Onório disse...

Poetiza e poesia ambas um só lindo e maravilhoso quadro!
Abraço

Santos Onório

Nuno Maria Spinola Enes disse...

Muito aconchegante este delicioso poema, tem o sabor do perdão.

Abraço

Joaquim Liberto

carla montenegro disse...

Dª Olinda,

Fiquei viúva há pouco, o meu esposo tinha por si grande simpatia, encontrava frequentemente na sua poesia as forças que a doença teimava em tirar-lhe. Este poema tem uma delicadeza suave e sei que ele ia apreciar e comentar comigo as impressões e as ilusões que ele tanto prezava.
Bem haja por todo o bem que fez ao meu amado esposo e envio-lhe um beijo cheio de ternura.

carla montenegro

Também agradeço por ter estado sempre presente nesta fase terminal onde a sua dedicação foi uma grande prova de amizade. Guardo com carinho tudo o que nos enviou, a razão de eu escrever aqui é porque a sua morada está no portátil do meu marido e não sei como aceder.

Beatriz Simões de Almeida disse...

Olindinha, este poema é um cobertor macio que me aquece a alma.

Beatriz

Dário Santareno disse...

Estimada poetiza,
bem haja por este alerta, muitas vezes quando fecho uma porta esqueço que posso tê-la fechado para sempre!
E pode muito bem acontecer a janela estar igualmente fechada.
Aprecio-a porque a sua poesia é muito incisiva, faz pensar.

Dário Santareno

Olinda Ribeiro disse...

Estimada Carla
Estar junto de quem de mim precisa, não é um favor. Sou eu quem mais tem para agradecer. O que recebi comparado com o que dei é infinitamente maior e incomparável.
Bem haja
um beijo
Olinda

PS: Amanhã mesmo enviarei para a sua residência uma carta com os meus contactos. Estou inteiramente ao seu dispor.

Pedro Fresas Vital disse...

E a poetiza sempre tão protectora acaba por nos fazer sentir que somos uns bons malandros mas que estamos perdoados porque nos adora.
Coisas de mulheres apaixonadas....

Pedro Fresas Vital

Gabriela Costa Matos disse...

Pois,... parvo é quem fecha a porta!
A Olinda entendida como sempre... dá o cházinho as bolachas... e deixa o coração escancarado!

Beijos

Gabriela Costa Matos