Doutor, ajude-me, que me dói o coração !
(E esqueça lá esses seus fiozinhos,
Porque eu padeço é de paixão,
Deixe lá a máquina dos risquinhos…)
Explique-me como me livro desta dor,
Tão forque que me retira todo o alento,
Injeções, comprimidos, seja lá o que for,
Ajude-me lá, senão eu ainda rebento !
Diz-me então que isto não tem cura ?
Que só ao fim de um tempo é que passa ?
Que raio de doença haveria eu de apanhar…
Doutor, por favor, veja lá se procura.
Demore à vontade ! Não tenho pressa…
Como é possível que não me possa curar ?
2011 Vasco de Sousa
3 comentários:
`´E assim se lê palavras, envia a mensagem.... mas estes 3 sonetos são muitos unos.
Helena Telles
Nem sei se foram escritos de seguida... mas estava na mesma fase.
Tenho aqui uma impressão que escreveu mais com o intuito de deitar cá para fora algo que o incomoda, que própriamente escrever sonetos, pois juntando estes sonetos, até dariam um poema mais inteiro e completo.
Mas é só a minha opinião.
M. L. Salgueiro
Já percebi que está em curas termais...
faz muito bem, também foi óptimo publicar em módulos... assim fiz um bocado de exercício teclar....
Fernando Carvalho
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