Estarei eu louco ? Talvez sim, um pouco…
E gosto desta minha loucura saudável.
Saio do rebanho, afasto-me um pouco,
Procuro outro caminho que seja viável.
E tu, não gostas ? Pouco eu me importo !
Quero desbravar o trilho do meu destino.
Não sei, se no fim chegarei a bom porto,
Mas fui eu que o escolhi ! Pia fino… …
A minha vida não será um labirinto,
Se fizer o que gosto, respeitar o que sinto.
(Amigo dos outros, mas antes meu amigo)
Apenas por já saber quem eu sou,
Posso assim decidir para onde vou.
Verdadeiro com todos, mas sobretudo comigo.
2011 Vasco de Sousa
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9 comentários:
Este sim já se encontra mais espontaniedade! Já se faz sentir o poeta que estabelece a ligação entre o que sente, escreve e transmite.
Gosto e muito
Helena Telles
Vasco de Sousa, sente-se que escreve para si mais que para os outros, porém "os outros" somos nós, e os nós gostamos de si e respeitam-lo porque também sabemos que é um excelente poeta, sempre que se permite unir o homem e o poeta num só, a sua poesia ganha força, intensidade e expressividade!
António Lopo Serzedêlo
Este soneto já é mais claro! Já se identifica o poeta, melhor assim.
Um abraço
M. L. Salgueiro
Sabe Vasco de Sousa, aqui já a sua alma está mais presente,
dou-lhe o meu apoio, por ter a coragem de independentemente estes últimos trabalhos, não serem tão fortes como já nos habituou, têm o sabor de se libertar para sacudir o pó do caminho... e é aí que eles se complementam.
Parabéns
Alvaro Santos
Li todos e todos se resumem neste!
Mas achei curioso o facto de o Vasco os publicar assim por esta ordem, até porque curiosa como sou passei todos á mão, seguidos mas sem os títulos e sem espaços e parece uma daquelas maravilhosas lenga-lenga super poéticas da nossa Olinda Ribeiro.
Achei muito catártico.
Maria Costa
Oh Vasco concordo perfeitamente com a leitora Maria Costa, também não percebi muito bem esta individualidade, quando tudo junto harmoniza e revela uma força poética intensa, soltos parecem uns ... olhe nem como os apelidar.
Mas prefiro vê-los como um só e é como um só que lhe digo que está fascinante e catártico como diz a leitora.
Abraço
Antónia Matos Neves
Deve ser do clima ....
mas já percebi que o Vasco de Sousa anda em limpezas de fim de verão...
aproveite bem e deixe tudo limpinho e arrumadinho....
Abraço
Alexandra Barros
Vasco de Sousa, comecei por o ler aqui e é aqui que venho deixar o comentário, Sempre que precisamos e sentimos é urgente arejar... eu faço-o de uma forma mais perigosa... monto a mota e prego a fundo... o Vasco é escrever em modo deita-fora e descarta (se bem que a caneta também pode ser muito perigosa)! E assim fica cada coisa no seu lugar.
Abraço
Vasco de Sousa,
Não vou ser indelicada, mas ao ler estes 5 trabalhos foi necessário andar para cima e para baixo para perceber o contexto! E Sim acho que é poesia, mas ao é por rimar ou alinhar em quadras ou tercetos, mas sim porque o conteúdo é poético, o próprio Vasco reconhece que foram desabafos, mas por serem desabafos são igualmente importantes e senti-me agradecida por ter que me dar ao alento de o entender, porque merece essa atenção da minha parte sem favor nenhum.
Quero chegar ao poema da Olinda que o Vasco afirma não ser poesia... respeito a sua opinião, mas é mesmo só a sua opinião, também aceito que sentisse uma certa relutância em publicar o "trabalho" como lhe chama, até porque mentes há que podem não entender a subtileza do texto, por aí já estou mais de acordo consigo, mas não é razão para privar os seus dedicados apreciadores deste espaço de uma obra tão fantástica.
Já expus o meu ponto de vista, e não fico rigorosamente nada ressentida com o Vasco se optar por não publicar o meu comentário. Nem deixarei de vir aqui deliciar-me com a poesia de excelência, e com os comentários muito assertivos e inteligentes que aqui se encontram e que são uma fonte de riqueza para todos nós.
Alina Vaz
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