domingo, 9 de janeiro de 2011

Pânico !

Pânico inexplicável Por vezes escondo-me e não sei porquê.
Este medo constante que me atormenta…
Outras vezes fujo e já nem sei de quê,
Por dentro uma tempestade violenta.

O coração quase salta pela boca,
O meu corpo fica banhado em suores,
Calafrios que nascem numa mente louca,
As dores são como pesadelos. Tremores !

Sinto-me apático e paralisado,
O dia a dia passa sem um sentido,
Como se tivesse medo de o viver.

Forte pânico que me deixa perdido,
Por este terror estranho alimentado,
Que já me faz continuamente sofrer.

2011 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
A imagem foi obtida aqui.

6 comentários:

José Manuel Antunes disse...

Já me tenho sentido assim.....

Alberta Góis disse...

Vasco, entendo, e identifico-me com este estado de espírito, chega a ser aterrador.
Que venham melhor dias......

Olinda Ribeiro disse...

Realmente muito intimo. Revejo-me neste soneto. Obrigada

Olinda

B. Magalhães disse...

é mesmo muito profundo, já fugi muitas vezes de mim

Isabel Torres disse...

Lindo, melhores momentos virão.

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

puxa quando ás vezes fico assim até parece que dou em doido