Por vezes escondo-me e não sei porquê.
Este medo constante que me atormenta…
Outras vezes fujo e já nem sei de quê,
Por dentro uma tempestade violenta.
O coração quase salta pela boca,
O meu corpo fica banhado em suores,
Calafrios que nascem numa mente louca,
As dores são como pesadelos. Tremores !
Sinto-me apático e paralisado,
O dia a dia passa sem um sentido,
Como se tivesse medo de o viver.
Forte pânico que me deixa perdido,
Por este terror estranho alimentado,
Que já me faz continuamente sofrer.
2011 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
A imagem foi obtida aqui.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Pânico !
Etiquetas:
medo,
Os meus sonetos,
pesadelo
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6 comentários:
Já me tenho sentido assim.....
Vasco, entendo, e identifico-me com este estado de espírito, chega a ser aterrador.
Que venham melhor dias......
Realmente muito intimo. Revejo-me neste soneto. Obrigada
Olinda
é mesmo muito profundo, já fugi muitas vezes de mim
Lindo, melhores momentos virão.
puxa quando ás vezes fico assim até parece que dou em doido
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