terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Inverno e o Amor

No inverno também há prados verdejantes.
Também vejo jardins florescidos.
As aves enchem o céu de bailados constantes.
E os sorrisos revelam prazeres adquiridos.

E o cheiro das pinhas crepitantes,
Ardendo confortáveis na lareira,
Estalidos perfumados faiscantes,
Enaltece o doce aroma da madeira.

E até a chuva impetuosa,
Fustiga severa contra a vidraça,
Insistindo que os amantes entrelaçados,

A oiçam como música virtuosa.
E o inverno fica mais cheio de graça.
Os beijos ficam mais acetinados.

Olinda Ribeiro
Soneto enviado por uma leitora do blog

7 comentários:

B. Magalhães disse...

como é bom ver um quadro pintado por palavras.

José Manuel Antunes disse...

Estou muito grato por mais este belo poema.

Luis Vaz disse...

Assim o inverno fica mesmo mais cheio de graça.

Alberta Góis disse...

Sim senhora assim também eu fico mais aconchegada no INVERNO....
Esta nossa Olinda....

Isabel Torres disse...

Vale a pene viver só para ler este belo poema, obrig. Maravilhoso

Gil Alves Macedo disse...

Esplêndido Inverno....


Gil Alves Macedo

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

gosto de ouvir a chuva e ter a lareira acesa e do cheiro da madeira a arder então se atirar pra lá bagas de zimbro fica um cheirinho mesmo bom
estão a ver afinal a poesia é só coisas da vida e é preciso é escreve-las assim como esta sra faz