No inverno também há prados verdejantes.
Também vejo jardins florescidos.
As aves enchem o céu de bailados constantes.
E os sorrisos revelam prazeres adquiridos.
E o cheiro das pinhas crepitantes,
Ardendo confortáveis na lareira,
Estalidos perfumados faiscantes,
Enaltece o doce aroma da madeira.
E até a chuva impetuosa,
Fustiga severa contra a vidraça,
Insistindo que os amantes entrelaçados,
A oiçam como música virtuosa.
E o inverno fica mais cheio de graça.
Os beijos ficam mais acetinados.
Olinda Ribeiro
Soneto enviado por uma leitora do blog
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
O Inverno e o Amor
Etiquetas:
Olinda Ribeiro,
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7 comentários:
como é bom ver um quadro pintado por palavras.
Estou muito grato por mais este belo poema.
Assim o inverno fica mesmo mais cheio de graça.
Sim senhora assim também eu fico mais aconchegada no INVERNO....
Esta nossa Olinda....
Vale a pene viver só para ler este belo poema, obrig. Maravilhoso
Esplêndido Inverno....
Gil Alves Macedo
gosto de ouvir a chuva e ter a lareira acesa e do cheiro da madeira a arder então se atirar pra lá bagas de zimbro fica um cheirinho mesmo bom
estão a ver afinal a poesia é só coisas da vida e é preciso é escreve-las assim como esta sra faz
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