quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Nevoeiro cerrado

Nevoeiro cerrado que me cerca na encruzilhada da vida Esta névoa que me cerca é cerrada,
Um denso frio apodera-se de mim,
Em desespero, sinto a alma molhada,
O meu corpo, num lento torpor sem fim.

Estou perdido, não sei para onde vou,
O caminho é complexo e sombrio.
Alienado, já mal sei aonde estou,
Apenas sinto este maldito frio.

A minha vida está numa encruzilhada,
Ficarei, ou então tenho que prosseguir,
Pois esta névoa não se irá dissipar !

Mas o tempo prepara uma cilada,
Pois por mim, nunca irá ele decidir,
Farol que me guie, terei que procurar.

2008 Vasco de Sousa
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