Esta névoa que me cerca é cerrada,
Um denso frio apodera-se de mim,
Em desespero, sinto a alma molhada,
O meu corpo, num lento torpor sem fim.
Estou perdido, não sei para onde vou,
O caminho é complexo e sombrio.
Alienado, já mal sei aonde estou,
Apenas sinto este maldito frio.
A minha vida está numa encruzilhada,
Ficarei, ou então tenho que prosseguir,
Pois esta névoa não se irá dissipar !
Mas o tempo prepara uma cilada,
Pois por mim, nunca irá ele decidir,
Farol que me guie, terei que procurar.
2008 Vasco de Sousa
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Nevoeiro cerrado
Etiquetas:
Insegurança,
Os meus sonetos
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1 comentários:
muito bom.
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