Os meus dias agora correm devagar,
Como se nada houvesse pra fazer.
A expressão de ver o mundo terminar,
A impotência de já não saber viver.
Foste a razão deste meu desnorteio,
Quando repentinamente te afastaste.
Fria, distante, sem qualquer devaneio,
Mal saberás que o meu coração quebraste.
Crueldade que me deixou magoado,
Sofrendo por todos os teus enganos,
E sentindo essa dor como a última.
Pela tristeza e desgosto torturado,
Nem que eu viva por mais uns cem anos,
Não chorarei nem mais uma lágrima.
2008 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor. Foi encontrada aqui.
sábado, 11 de outubro de 2008
Nem que viva mais cem anos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário