Não te conheci, mas não te esquecerei.
Culpa, tua não é ! Minha, porventura...
Logo soube ! Arrependido ficarei,
Perdido pela tua doce frescura.
Formosa ías com o teu andar sedutor,
Num relâmpago passaste; Não te abordei !
Hoje choro ! Não de mágoa, mas sim de dor,
Depois de te ver, o mesmo não mais serei.
Naquele momento foste a minha rosa,
De entre todas elas, a mais formosa,
Que nunca mais alegrará o meu jardim.
Um mundo que se ergueu, para desmoronar,
A paixão que acabou antes de começar,
Porque haveria de terminar assim ?
2008 Vasco de Sousa
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Não te conheci, mas não te esquecerei
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Os meus sonetos,
Paixão
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