domingo, 18 de maio de 2008

Amanhã não esperes mais por mim, Amor

Uma tempestade de sentimentos que me afoga em ácidas lágrimas Amanhã não esperes mais por mim, Amor,
Nesta doente alma levo um turbilhão,
Que me arrasta num imenso mar de dor,
Para o deserto, longe da multidão.

Apaga-me o corropio do tempo,
Sinto-me fraco para poder resistir,
Vento da vida que s`entranha no corpo,
A hora aproxima-se; Terei de partir.

Matam-me as tuas lágrimas sofridas,
De ti, ácidas palavras escondidas,
Ritmo sufocante que me seca a vida.

Facas que m`atravessam a carne rasgada,
Esta grande paixão em dor transfigurada,
Não quero que sofras mais ! Estou de partida...

2008 Vasco de Sousa

0 comentários: