terça-feira, 15 de maio de 2012

O tempo voou

como é que já anoiteceu
se ainda agora amanheceu

chamaste por mim
e
o tempo voou 
posso sem receio afirmar
que
o tempo se distraiu
e deixou passar as horas
pois
entre o toque da tua pele
o cheiro a talco
a canção de ninar
amamentar
ser seduzida por ti
passaram
apenas uns breves instantes!

1994 Lili (Olinda Ribeiro)
10 de Outubro

18 comentários:

Miguel Lemos disse...

Deduzo que estes dois poemas são dedicados aos seus filhinhos.

Beijinhos

Miguel Lemos

Santos Onório disse...

O tempo não perdoa....
A nostalgia faz bem à alma.

Bjs

Santos Onório

Alberta Góis disse...

Olindinha então a relembrar o tempo das fraldas... pois eu também tenho saudades principalmente porque não davam tantas chatices... crescem os filhos e as preocupações.... ainda vou resistindo à tentação de os fechar na caixa forte durante 2 ou 3 anos mas qualquer dia ....fecho mesmo e só abro quando passar a parvoeira....!!!! Adoro estes safados mas é com cada dor de cabeça!

José Manuel Antunes disse...

A minha mulher também ficava assim...
e eu andava tão babado que parecia que mais ninguém tinha filhos....

Bjs


J. M. Antunes

Nuno Carvalhosa disse...

Realmente o tempo voa quando eles são assim tão pequeninos.

BEIJINHO

Nuno

Alvaro Santos disse...

Muito bonito!

Maria Costa disse...

Com saudades dos filhotes bebés....
pois eles crescem....

bjs

Maria Costa

Antónia Matos Neves disse...

Sim, estes dois miminhos tão delicados têm que ver com o nascimento dos seus filhinhos alguém a está a fazer reviver o momento.

Netinho?

Bjos

Antónia Matos Neves

Joana Fernandes disse...

Que poemas tão lindos, Olindinha muito agradeço por partilhar.

Beijinhos fôfos

Joana

Tereza Assis Macedo disse...

Grata por partilhar momentos tão íntimos e tão ternos como este.

Tereza

Carolina Melo Menezes disse...

As lembranças...

beijos

Carolina

Bruno Monteiro Castro disse...

A ESTIMADA POETIZA JÁ ESCREVIA POESIA MUITO ANTES DO MUNDO SER MUNDO...

Bruno

Gil Alves Macedo disse...

Muitos beijinhos Olindinha.

Gil

Luís Grillo disse...

Passeando pelo álbum de memórias

Bjs

Luís

Sargento Ferreira disse...

Quanto amor a maternidade encerra.

Sargento Ferreira

Júlio Bastos D`Orey disse...

Prezada poetiza o tempo passa e os "bebés" já são muito crescidos....contas feitas quase 18 anitos... batem as asas.... e não tarda os bebés são outros.
Mas a boa poesia é intemporal.

abraços

Júlio Bastos D´Orey

Rui Pedro disse...

Muito Bom. Gosto muito.

Suzana Mécia disse...

Sinto palavra por palavra