como é que
já anoiteceu
se ainda
agora amanheceu
chamaste
por mim
e
o tempo
voou
posso sem
receio afirmar
que
o tempo se
distraiu
e deixou
passar as horas
pois
entre o
toque da tua pele
o cheiro a
talco
a canção
de ninar
amamentar
ser
seduzida por ti
passaram
apenas uns
breves instantes!
1994 Lili (Olinda Ribeiro)
10 de Outubro
18 comentários:
Deduzo que estes dois poemas são dedicados aos seus filhinhos.
Beijinhos
Miguel Lemos
O tempo não perdoa....
A nostalgia faz bem à alma.
Bjs
Santos Onório
Olindinha então a relembrar o tempo das fraldas... pois eu também tenho saudades principalmente porque não davam tantas chatices... crescem os filhos e as preocupações.... ainda vou resistindo à tentação de os fechar na caixa forte durante 2 ou 3 anos mas qualquer dia ....fecho mesmo e só abro quando passar a parvoeira....!!!! Adoro estes safados mas é com cada dor de cabeça!
A minha mulher também ficava assim...
e eu andava tão babado que parecia que mais ninguém tinha filhos....
Bjs
J. M. Antunes
Realmente o tempo voa quando eles são assim tão pequeninos.
BEIJINHO
Nuno
Muito bonito!
Com saudades dos filhotes bebés....
pois eles crescem....
bjs
Maria Costa
Sim, estes dois miminhos tão delicados têm que ver com o nascimento dos seus filhinhos alguém a está a fazer reviver o momento.
Netinho?
Bjos
Antónia Matos Neves
Que poemas tão lindos, Olindinha muito agradeço por partilhar.
Beijinhos fôfos
Joana
Grata por partilhar momentos tão íntimos e tão ternos como este.
Tereza
As lembranças...
beijos
Carolina
A ESTIMADA POETIZA JÁ ESCREVIA POESIA MUITO ANTES DO MUNDO SER MUNDO...
Bruno
Muitos beijinhos Olindinha.
Gil
Passeando pelo álbum de memórias
Bjs
Luís
Quanto amor a maternidade encerra.
Sargento Ferreira
Prezada poetiza o tempo passa e os "bebés" já são muito crescidos....contas feitas quase 18 anitos... batem as asas.... e não tarda os bebés são outros.
Mas a boa poesia é intemporal.
abraços
Júlio Bastos D´Orey
Muito Bom. Gosto muito.
Sinto palavra por palavra
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