Minha vida é uma quimera,
Sem cheiro de rosmaninho,
Totalmente fora do ninho,
Sem esperança de Primavera.
De que serve um amor esquecido,
Empoeirado numa estante,
Perde o viço estonteante,
E, o odor, que o fazia apetecido.
Cavaleiro da minha ingenuidade,
Povoaste-me com sentimentos tais.
Perduram até hoje! Deslumbrada……
Que mortinha estou de saudade,
Desses teus ternos profundos Ais….
E do rubor por me saber tão desejada.
Olinda Ribeiro
Soneto enviado por uma leitora do blog
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Saudade por onde vais
Etiquetas:
Olinda Ribeiro,
Paixão,
Saudade
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10 comentários:
lembra-me os meus 20 aninhos
ai saudade...............
paixão assim não engana a dor que sente no seu coração. partilho.
tem toda a razão, saudades.......
saudades mato-as quando leio coisa tão maravilhosas. obrigado
Excelente
Lindíssimo, quem me dera voltar atrás uns aninhos...........e viver de novo as mesmas emoções.
A minha saudade está nos beijos que dei há mulher que jurei amar eternamente.
Como pode a mulher que amamos estar ao nosso lado, e sentirmo-nos mais sós que nunca.
Saudade por onde vais...
Leonardo Brito
Olinda, por mais que leia os seus poemas, sinto sempre uma grande emoção, tocam fundo na minha alma.
Peço-lhe que nos continue a presentear com a sua dedicação e a sua poesia sem igual.
muito obrigada
Estou completamente rendido.
Dou-lhe os meus sinceros parabéns.
Gil Alves Macedo
pronto minhas amigas fiquem satisfeitas que eu também já sei o que é a poesia e até gosto disto
este é sobre a saudade de um amor
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