Desencontro…. Este encontro inesperado!
Todas as memórias se avivaram………
O coração, desprevenido, bate acelerado,
Quantos longos anos já passaram? ….
Ver-te assim vis-a-vis, retrocedi no tempo,
Ao tempo dos nossos corações arrebatados,
Em que para nós era um contratempo,
Um só instante que estivéssemos separados.
Nossas mãos carinhosamente entrelaçadas,
Roçando pelas espigas do trigo já dourado,
Saciavam-nos a fome e os desejos.
Nobres almas formosamente extasiadas,
Deixávamos pelo amor sublimado,
Das nossas bocas correrem cascatas de beijos!
Olinda Ribeiro
Soneto enviado para publicação
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Meu querido e doce amor
Etiquetas:
Olinda Ribeiro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
13 comentários:
Lindíssimo. Realmente fico surpreso com tanta subtileza. Estava a ler alguns sonetos anteriores, e chega mais esta delicia.
Leonardo Brito
oh lá-lá mas que bonita maneira de recordar amores antigos.
Alberta Góis
Ainda agorinha andei a falar em si.
Gostava de também me conseguir sentir assim quando me deparo com as minhas exs.
Mas realmente é para quem pode e não para quem quer.
Boa noite
J. M. Antunes
Nobres almas formosamente extasiadas.
Frase bem construída e inspiradora.
muitos parabéns, todo o o soneto é muito intenso.
B. Magalhães
É muito ternurento, já li e reli, e é sempre uma emoção.
Tereza Assis Macedo
Boa tarde minha amiguinha, será que o encontro foi com quem estou a pensar?
Ai a nossa juventude....... sempre foste muita dedicada, e as saudades desses amores também nos vão dando alento.
Beijinhos
Caríssima Sra.,
Este soneto é pura emoção.
Atenciosamente
Luís Vaz
Olinda:
Todos os seus sonetos têm o condão de me emocionar, este arrebata-me!
M. L. Salgueiro
por vezes até posso ser um bocado abrutalhado mas a sua poesia faz de mim um cordeiro.
Zézinho
Amor. Que sentimento?!
Estou emocionadíssima!
Maravilhoso.
Nem tenho palavras para descrever a beleza deste soneto.
Muito Obrigada
Antónia Matos Neves
Ainda bem que tem boas recordações,
talvez um dia eu também possa sentir assim,
por agora dou-lhe os parabéns por escrever coisas tão bonitas
Minha querida e doce poetiza,
a minha amiga Luísa Salgueiro,
vai ficar radiante quando lhe disser que me converti há sua poesia.
Gil Alves Macedo
Então boa noite, vamos lá continuar,
hoje acho que vai ser mais fácil, pois já me ensinaram como a coisa funciona.
Aqui está um quadro muito bem encenado.
Enviar um comentário