Não parto a loiça toda porque me apetece.
Parto-a porque tenho que partir!
Porque ao parti-la o que acontece,
É que depois a tenho de substituir.
O mesmo acontece com outras coisas,
Faço-as porque tenho que as fazer.
Paradoxalmente são como réplicas,
De atitudes que me esforço por não ter.
Nem vale a pena insistir………………
Não se chega a conclusão nenhuma.
Por isso atenta bem no que te digo:
- Partir loiça apenas por partir,
É um acto impreciso que se esfuma.
Não é crime… mas pode bem ser castigo!
Olinda Ribeiro
Soneto enviado por uma leitora do blog
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Coerência
Etiquetas:
Olinda Ribeiro
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8 comentários:
Mais uma vez muito bom.
oh minha amiga quem me dera ter coragem para partir a loiça toda, e fazer outras coisas mais.
gosto muito da maneira como diz as coisas tão terra a terra....
muito interessante e diferente
ligeiro mas realista. Gosto
Tem toda a razão devíamos ter coragem de partir mais vezes a loiça, e deitar os cacos fora.
Muito interessante este soneto.
E dá que pensar...
Joana Fernandes
Precioso, directo, e muito coerente.
Gil Alves Macedo
Tenham lá paciência mas este poema tá muito bem apanhado. Acho mesmo muito interessante.
Espectacular e faz todo o sentido.
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