Sol escaldante, o chão que piso queima,
A pele seca, pelo vento rasgada,
A chuva gela uma sofrida alma,
Ácidas lágrimas que caem na estrada.
Talvez me tenha esquecido de te dizer,
O quão para mim tu eras importante,
Pois sufoco de saudade por não poder,
Em meus braços para sempre envolver-te.
Vagarosos são os meus dias por aqui,
Partiste depressa; o vazio ficou,
Para perto de mim, tu não mais voltarás.
Até que Ele me leve para junto de ti,
A certeza eu tenho, que por ti velou,
Para todo o sempre, em paz descansarás.
2008 Vasco de Sousa
domingo, 30 de janeiro de 2011
Saudade eterna
Etiquetas:
Amor,
Dor,
Os meus sonetos,
Saudade
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5 comentários:
Já tinha lido este soneto, apesar de ter sido escrito a algum tempo, mantém-se sempre actualizado. É por isso que gosto de poesia é intemporal. Gosto muito.
B. Magalhães
Sabe dizer-me por favor se se passa alguma coisa com a nossa Olinda? É que já estava habituado a ler a poesia desta querida sra,
muito obrigado
Realmente lindíssimo.
E infelizmente todos nós sentimos esta saudade eterna.
Olinda
Olá Vasco então não temos novos sonetos da Olindinha?
Passa-se alguma coisa?
E aproveito para dizer que durante muito tempo (a partida de alguém que amamos é sempre dolorosa)este soneto (e outros) foi a minha grande consolação.
Obrigada por o publicar de novo.
Alberta Góis
Bem escrito.
Gil Alves Macedo
este poema também tem muita tristeza, mas o sr. que o escreveu, por acaso até escreve muito bem. e também gosto deste, vê-se que tem sentimentos.
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