Altas e escuras paredes impenetráveis,
Que por entre nós se erguem imponentes,
Na suas fendas, mistérios infindáveis,
Os seus contornos, sombrios e envolventes.
Essa barreira de rochas que nos afasta,
Com o bater das ondas será quebrada,
Pois só um verdadeiro amor de alma aberta,
Levará tão grande muro de vencida.
É meu desejo, de ti aproximar-me,
Na tua espuma docemente afogar-me,
Embala-me com a tua canção.
Salpica-me e envolve-me na tua magia,
Enfeitiça-me com a tua maresia,
Afasta as escarpas cinzentas, da paixão.
2008 Vasco de Sousa
Nota: Este soneto foi inspirado na imagem acima apresentada, da autoria de Rosa Maria(Azoriana), autora do blog: Azoriana, em resposta a um: Desafio.
8 comentários:
Parabéns. Gostei imenso.
Aceito o seu pedido: pode trazer a imagem desde que coloque a autoria.
Vou levar comigo o seu soneto para o colocar junto dos outros sobre o Desafio, com os respectivos créditos.
Há mais desafios. Basta encontrá-los.
Agradeço o seu soneto. Já o tranferi para outro lado. É muito bonito...
já tinha lido este soneto, mas é sempre bom reler.
Não sei quem é o autor deste blogue,
mas fiquei radiante, dou os meus parabéns. e prometo que a partir de hoje visitálo-ei mais vezes .
muito boas poesias e bons poetas
É impressão minha ou este poema já tinha sido publicado? De qualquer modo é muito bom
Eu sou o autor do blog e de todos os sonetos assinados por Vasco de Sousa. O blog foi criado porque sou um apaixonado por sonetos, porque queria divulgar boa poesia de grandes poetas e queria também publicar os meus sonetos. Agradeço o vosso apoio. Muitos desses comentários são bons incentivos para continuar a escrever.
Lindíssimo e profundo.
Muito inspirador.
Olinda
estou mais rica hoje, e a minha alma está radiante. lindo
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