sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Suave dolência

Fecho os olhos e deixo-me embalar,
Por pausas momentâneas de torpor,
Sem mais nada em que pensar,
Retiro deste momento o sabor.

Até o respirar é diferente,
Suave, tranquilo, relaxante,
Todo o corpo é consistente,
Com o ritmo calmo balouçante.

Quero ficar assim embalada,
Sem ter que despertar prá realidade.
Estar entorpecida, dolente, absorta…

Meia louca de amor embriagada,
Nesta doce contemplatividade…
Longe da minha dor que anda à solta.

Olinda Ribeiro
Soneto enviado para publicação

8 comentários:

Alberta Góis disse...

é bom quando a dor nos dá um pouco de descanso.....

Alvaro Santos disse...

Muito bem, é muito compensador ver que a Olinda continua a mimar-nos.

Todo o meu apreço a Vasco de Sousa, autor do blogue, muito bom poeta, e impulsionador de novos talentos.
É muito raro hoje em dia.


Álvaro Santos

José Manuel Antunes disse...

Sempre que leio a sua poesia fico embalado e saboreio cada palavra.




J. M. Antunes

Isabel Torres disse...

hoje sinto-me mais tanquila, depois de ler esta poesia.

Alexandra Monteiro De Barros disse...

É indiscritivel a emoção que este soneto me provoca.




Alexandra Barros

Zézinho disse...

muito bonito

Gil Alves Macedo disse...

Suave e espectacular


Gil Alves Macedo

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

Pronto já percebi o que é a poesia, são as coisas que uma pessoa sente e depois passa pró papel.
as minhas amigas tinham razão em me quererem mostrar estes escritos tão bonitos.
Eu estava enganado pensava que era assim uma coisa muito chata e aborrecida, como quando andava a estudar.
amanhã leio mais e digo o que penso.
Agora vou jantar com a minha família que já estão á minha espera.
boa noite