domingo, 16 de janeiro de 2011

Há limão muito doce……

Porque achas que sou tão cítrica?
Acaso imaginas os porquês?
Quando olhas para mim o que vês?
Sabes a dor que me corporifica?

Também sei ser muito alegre!
Tenho auroras de muita harmonia,
Muita luz o meu sorriso irradia,
E a doçura a minha vida integre.

Não espero o regresso de el-rei D. Miguel,
Nem tenho nada de saudosista,
Mas tudo faz parte da minha identidade.

O limão liga muito bem com o mel,
Interagem, são até muito intimistas!
Faz parte do amor, dor e afectividade.

Olinda Ribeiro
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11 comentários:

José Manuel Antunes disse...

ai limão doce limão.......
temperas tudo e és bom para a constipação.

Olinda permita-me dizer que sou mesmo MUITO seu fã. A sua poesia maravilha-me.

Vasco de Sousa, como sabe sempre me passeei pelo seu blogue porque a sua poesia é óptima, mas tenho de lhe agradecer por nos trazer a poesia da Olinda.

Alexandra Monteiro De Barros disse...

Lindíssimo e muito bem construído.

Alexandra Barros

Luis Vaz disse...

Excelente português.
Muito intimo e revelador.


Luís Vaz

Isabel Torres disse...

sim a vida tem disto........alegrias e tistezas, muito bonito.

Tereza Assis Macedo disse...

A minha amiga Luísa Salgueiro recomendou que desse uma "espreitadela" aos seu sonetos pois sou grande apreciadora do género.
Olinda Ribeiro, muitos parabéns, de facto, os seus sonetos são uma brisa nestes tempos tão conturbados.
Ainda bem que é portuguesa.
Agora vou espreitar o resto do blogue.

Tereza Assis Macedo

Alvaro Santos disse...

Não me canso de ler esta poetisa.
É sempre surpreendente.

Maria Luísa Salgueiro disse...

Excelente associação,e interligação. Muitíssimo bom.


M. L. S.

Zézinho disse...

Mas quem escreve coisas destas, deve ser uma autêntica cinderela.

Gil Alves Macedo disse...

Subtil e incisivo.
Muito delicioso



Gil Alves Macedo

Leonardo Brito disse...

É impossível não nos deleitarmos com esta poetiza.



Leonardo Brito

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

eu gosto muito de chupar o limão cortado ás rodelas com açúcar mascavado. e fica docinho como esta poesia.