sexta-feira, 20 de maio de 2011

Uma flor

Uma flor, pequena, singela e tão frágil,
Sozinha, ali perdida por entre as ervas.
Irradia grande pureza, sem reservas !
Apaixonei-me por ela, de forma fácil.

Fascina-me toda a sua delicadeza,
Todas as cores do seu belo sorriso,
O seu movimento, ondulante e preciso.
Orgulho-me de ver esta sua beleza.

Protejo-te de quem te poderá pisar,
Porque agora tu és a minha vida,
Sentado, envolvo-te com o meu amor.

E assim, aqui junto de ti vou ficar,
Quero ver-te assim ! Bela e florida !
Serei agora o teu anjo protector.

2011 Vasco de Sousa

11 comentários:

Vasco Sotto Salgado disse...

Boa noite Vasco de Sousa

É no contraste que se enriquece este espaço, e só temos a ganhar com a excelente poesia aqui publicada.


Vasco Sotto Salgado

João disse...

Bem hoje o rei deste espaço é naturalmente o soneto, esta flor é muito amada.


João

Anónimo disse...

uma bela e delicada flor merece ser muito bem tratada e amada.
Oxalá seja tão bom jardineiro como é poeta.

Olinda Ribeiro disse...

Boa noite Vasco de Sousa

Ainda bem que cuida bem da sua amada flor. Todos os cuidados são merecidos.
E faz bem ao ego sermos apaparicados.

Um abraço

Olinda Ribeiro

Maria Costa disse...

Soneto muito simpático e de fácil digestão.

Maria Costa

José Manuel Antunes disse...

Também é muito agradável ler simpatia
e promessas de amor.

J. M. Antunes

Leonardo Brito disse...

Boa noite Vasco de Sousa

Ao ler este soneto indago-me quem será o alvo de tanto ardor, até pensei na sua amada, mas analisando
melhor os versos, e no módulo como estão encaixados diria que se trata de alguém que aprecia, e a quem gostaria de evitar dissabores e sofrimentos, talvez alguém que muito admira.
Mas esta é só a minha análise, porque é exactamente assim que interpreto este soneto.
Não me ache prepotente por expressar
a minha opinião, que em nada desmerece tanto a obra como o autor.
antes pelo contrário.

Leonardo Brito

Maria Luísa Salgueiro disse...

Bom domingo Vasco de Sousa,

O que vou dizer parece uma patetice da minha parte, correndo o risco de ser muito pateta, vou-lhe contar na mesma.
Saiba que depois de ter lido os dois últimos sonetos da Olindinha, e ao ler este sentido soneto, pensei; se fosse eu quem escrevesse este soneto, dedicá-lo-ia há estimada poetiza Olindinha.
Como não fui eu quem o escreveu, se não o incomodar, dedico-lho na mesma.
Obrigada
Um abraço

M. L. Salgueiro

Alvaro Santos disse...

Por acaso não sei porquê mas não consigo imaginar este bom poeta com asinhas, aro, e túnica branca... é que acho que não tem um ar lá muito angélico...mas como não o conheço pessoalmente, posso perfeitamente estar enganado!!!


Alvaro Santos

Anónimo disse...

Uma flor na janela...e encanta quem olha por ela.

Anónimo Assumido

Zézinho disse...

as flores alegram a vida e é muito bonito ver tudo florido cheio de cores muito vivas

Zézinho