segunda-feira, 23 de maio de 2011

On the highway all night long

Sempre que a adrenalina percorre o corpo,
Invade-me o prazer de quebrar as regras,
Como se aquilo, que fazer é suposto,
Me revolvesse lentamente as entranhas.

Um pequeno gosto, que se torna perverso,
Que me empurra em altas velocidades,
Soltando este Eu, na minha mente submerso,
Ao som de loucos, indecifráveis, acordes.

Esta personagem, na minha mente escondida,
É aquela que põe o dedo na ferida,
Que me liberta, quando me sinto a sofrer.

Apodera-se de mim. Sofro mutação.
Logo depois, penso que perdi a razão.
Não será ela, o meu verdadeiro Ser ?

2011 Vasco de Sousa

7 comentários:

Olinda Ribeiro disse...

Entre outras coisas parece haver por aí uma paixoneta por automóveis de preferência em excesso de velocidade.... ou talvez não...
ou apenas continue a correr atrás de si... talvez tenha sorte e se consiga apanhar...

Um abraço

Olinda Ribeiro

Victor Gonçalves disse...

Pois todos gostamos de fazer umas asneirolas, não gostamos é do preço a pagar

Victor Gonçalves

Alberta Góis disse...

Boa noite Vasquinho

Então estamos numa de fantasmas interiores, deixa lá todos passamos por isto, acelere a fundo e deixe rodar.
Abraço

Alberta Góis

Maria disse...

está muito muito nem sei o quê???
O soneto nem está nada mau... mas tem sonetos dos quais gosto mais, este está assim um pouco sem o Seu
brilho pessoal, um brilho que é só seu.

Maria

Anabela Pina disse...

Bom, mas muito taciturno, de facto está dentro do seu estilo, mas falta-lhe mais V.


Anabela Pina

Zézinho disse...

pois é como digo somos complicados
mas é pena porque podiamos ser mais
felizes se fossemos menos acelarados
mas por vezes é só assim que conseguimos ser


Zézinho

José Manuel Antunes disse...

O nosso estimulo, por vezes vem das motivações mais impensáveis, eu por exemplo tenho paixão por motos, no entanto não me é possível conduzi-las.

J. M. Antunes