Uma flor, pequena, singela e tão frágil,
Sozinha, ali perdida por entre as ervas.
Irradia grande pureza, sem reservas !
Apaixonei-me por ela, de forma fácil.
Fascina-me toda a sua delicadeza,
Todas as cores do seu belo sorriso,
O seu movimento, ondulante e preciso.
Orgulho-me de ver esta sua beleza.
Protejo-te de quem te poderá pisar,
Porque agora tu és a minha vida,
Sentado, envolvo-te com o meu amor.
E assim, aqui junto de ti vou ficar,
Quero ver-te assim ! Bela e florida !
Serei agora o teu anjo protector.
2011 Vasco de Sousa
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Uma flor
Etiquetas:
Os meus sonetos
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11 comentários:
Boa noite Vasco de Sousa
É no contraste que se enriquece este espaço, e só temos a ganhar com a excelente poesia aqui publicada.
Vasco Sotto Salgado
Bem hoje o rei deste espaço é naturalmente o soneto, esta flor é muito amada.
João
uma bela e delicada flor merece ser muito bem tratada e amada.
Oxalá seja tão bom jardineiro como é poeta.
Boa noite Vasco de Sousa
Ainda bem que cuida bem da sua amada flor. Todos os cuidados são merecidos.
E faz bem ao ego sermos apaparicados.
Um abraço
Olinda Ribeiro
Soneto muito simpático e de fácil digestão.
Maria Costa
Também é muito agradável ler simpatia
e promessas de amor.
J. M. Antunes
Boa noite Vasco de Sousa
Ao ler este soneto indago-me quem será o alvo de tanto ardor, até pensei na sua amada, mas analisando
melhor os versos, e no módulo como estão encaixados diria que se trata de alguém que aprecia, e a quem gostaria de evitar dissabores e sofrimentos, talvez alguém que muito admira.
Mas esta é só a minha análise, porque é exactamente assim que interpreto este soneto.
Não me ache prepotente por expressar
a minha opinião, que em nada desmerece tanto a obra como o autor.
antes pelo contrário.
Leonardo Brito
Bom domingo Vasco de Sousa,
O que vou dizer parece uma patetice da minha parte, correndo o risco de ser muito pateta, vou-lhe contar na mesma.
Saiba que depois de ter lido os dois últimos sonetos da Olindinha, e ao ler este sentido soneto, pensei; se fosse eu quem escrevesse este soneto, dedicá-lo-ia há estimada poetiza Olindinha.
Como não fui eu quem o escreveu, se não o incomodar, dedico-lho na mesma.
Obrigada
Um abraço
M. L. Salgueiro
Por acaso não sei porquê mas não consigo imaginar este bom poeta com asinhas, aro, e túnica branca... é que acho que não tem um ar lá muito angélico...mas como não o conheço pessoalmente, posso perfeitamente estar enganado!!!
Alvaro Santos
Uma flor na janela...e encanta quem olha por ela.
Anónimo Assumido
as flores alegram a vida e é muito bonito ver tudo florido cheio de cores muito vivas
Zézinho
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