Onde se encontram dois olhares,
Começa um diálogo interior,
Quem sabe se falam de amor,
Ou de tristes penas e pesares.
Também eu olho para ti…
E tantas vezes não sei que dizer,
As palavras choram de me doer,
A dor espaçada da dor que te senti.
Como o meu olhar te revela,
Frases queridas doces afáveis,
Quantas vezes ao falar de amor,
Tu falas da mágoa que te debela,
Magoados olhares indecifráveis…
E eu só quero arrancar-te dessa dor.
2011 Olinda Ribeiro
sábado, 9 de abril de 2011
Olhos nos olhos
Etiquetas:
Olinda Ribeiro
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17 comentários:
Minha amiga, neste soneto, confirma, a preocupação que sente, relativamente a quem está a sofrer.
A generosidade que revela, faz-me admirar além da poetiza a pessoa.
Este soneto também vai para a lista dos meus preferidos... que são todos!
um beijo muito grande
M. L. SAlgueiro
Olá Olindinha
tenho os olhos rasos de água.
Joana Fernandes
Dª Olinda
Mais um excelente soneto!
Mais um suspiro de impotência por não poder retirar a dor de alguém que ama.
Felizmente para quem a rodeia e para quem a lê, a sua poesia acaba por ser um bálsamo!
Bem haja
Gil Alves Macedo
sra estou numa dor sem fim mas esta leitura dá-me um pouco mais de alento
gosto muito da sua escrita e ajuda-me
a ultrapassar esta fase que me faz chorar dia e noite
Maravilhoso soneto!
Eduardo Cunha Rego
Estimada e cara Olinda
muito obrigado por mais este momento.
Alvaro Santos
Estimada Olinda
Sei que não duvida do quanto aprecio
a sua poesia, hoje porém, não deveria ter vindo aqui ler este profundíssimo soneto, pois estava até muito bem disposto, e fiquei lagrimante, é como se de repente todas as dores do passado estalassem de novo no meu peito.
A poesia da Olinda tem um efeito hipnótico em mim. Tem o condão de me fazer confrontar comigo próprio.
Um abraço
J. M. Antunes
Exmª Sra Dª Olinda Ribeiro
Todo o soneto é uma composição recheada dos mais dolosos sentires, em simultâneo, a mais dedicada expressão de amor.
...As palavras choram de me doer,
A dor espaçada da dor que te senti.
..Magoados olhares indecifráveis..
.....................................
E eu só quero arrancar-te dessa dor.
Artista na arte de bem descrever os
mais variados sentires.
Atenciosamente
Luís Vaz
Ora então nesta agradável tarde de domingo, temos a nossa Olinda num momento expresso de amor e ansiedade,
Tenha o formato que tiver, é sempre um desafio surpreendente, desfrebrilhar a sua poesia.
Muito Obrigada
Antónia Matos Neves
Boa tarde,
começo por agradecer há Maria Costa, que me recomendou este blogue, agradeço também ao criador do blogue, e pelo que li também ela excelente poeta, mas de facto dou a mão há palmatória...esta Sra poetiza tem muito carisma, entendo e assino a excelência da sua poesia.
Também lhe dou os parabéns porque sendo prof. de Língua Portuguesa fico enlevada por mimosear tão merecidamente a nossa Língua!
Delfina Lonte Freitas
Correcção/ ou se possível nota de rodapé.
No meu anterior comentário deverá ler-se: também ele (Vasco de Sousa) excelente
poeta.
Delfina Lonte Freitas
Boa noite dª Olinda apesar de muito triste este é um poema que me agrada bastante significa que a sra gostava que as pessoas não sofressem e fossem felizes muito bom e muito grande o seu coração
Zézinho
Querida amiga, ler estas palavras, é como olhar para um espelho e ver o teu
coração, até direi que sabes do meu sofrimento, e de alguma forma tentas amenizar-me.
Ou então sou eu que encontro conforto
neste soneto tão especial.
Seja como for bem hajas porque tens sempre uma palavra amiga ou um gesto de carinho para quem necessita.
Estimada Dª Olinda
Muito obrigado por este soneto, nele hoje encontro algum conforto.
Bem haja
Leonardo Brito
Olindinha
Muito comovente este soneto, sei que
para si deve e é com certeza difícil
ver alguém sofrer.
Seja como for este soneto é
maravilhoso, muito claro e impecavelmente bem escrito.
Tereza Assis Macedo
Boa tarde Olindinha,
está um dia bem bonito, mas nem sempre é o suficiente para nos alegrar. Admiro muito a sua poesia, este soneto, não é excepção.
Um beijo muito grande
Alberta Góis
Estimada poetiza,
Ontem na minha tristeza, li este soneto, e retirei dele o conforto que
na altura precisava.
Hoje ao lê-lo mais atentamente, abstive-me de mim, e reparei, que este soneto está escrito,
na 1ª pessoa, mas que a 2ª pessoa continua a ser a 1ª pessoa (a Olinda).
Inteligente interacção, este pedido de ajuda, da Olinda sofrida há Olinda consoladora.
Muito me surpreende a sua tenacidade,
em não se entregar ao desespero.
Analiticamente descobri um importante
elo da sua relação consigo própria.
Admiro a poetiza, mas é na mulher que encontro o arrebatamento que me fascina.
Leonardo Brito
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