Pelos céus adensam-se sombras cinzentas,
Grandes bátegas caem sem piedade,
Avizinham-se pois terríveis tormentas,
Que não pouparão esta humanidade.
As temperaturas vão aos poucos subindo,
Os glaciares degelam lentamente,
Sinais vagos, que os animais vão sentindo,
Mas o Homem ignora completamente.
As forças da Natureza semearão,
Discórdia, caos e destruição,
Se não aprendermos o verdadeiro amor.
Agir com responsabilidade e respeito,
A geração vindoura tratar a preceito,
Ao fechar os olhos, espalhamos a dor.
2011 Vasco de Sousa
segunda-feira, 28 de março de 2011
Ventos de mudança
Etiquetas:
Os meus sonetos
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8 comentários:
Em oposição a o "jogo de palavras"
aqui está um soneto com alma e sabedoria. Gosto muito mais.
Antónia Matos Neves
Sim senhor estou plenamente de acordo, temos que tratar muito bem a natureza.
Sr Vasco de Sousa
É muito pertinente esta chamada de atenção ao modo como tratamos o planeta.
Luís Vaz
É urgente mudarmos de atitude e fazermos o que é correcto, curar o planeta do mal que lhe fazemos, não é uma obrigação mas sim um dever.Se cada um de nós fizer o que tem a fazer, os resultados serão visíveis, a questão é que ficamos sempre há espera que os "outros" resolvam um problema que é de todos.
Tem todo o meu apoio.
Gil Alves Macedo
Aqui está uma boa forma de nos ajudar a tomar consciência das barbaridades
que andamos a fazer há muitas décadas.
Alberta Góis
Consciência ecológica colectiva, é sempre bom despertar para a dura realidade das asneiras cometidas.
Temos que assumir as consequências dos nossos actos, arregaçar as mangas e empenharmos-nos a fundo na recuperação possível.
Olinda
vamos ver se somos capazes de emendar
alguma coisa, este amigo faz muito bem em falar do assunto, estamos a ficar sem recursos.
bonita ideia esta de chamar a gente
para remediar o mal que fazemos ao mundo
Zézinho
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