segunda-feira, 28 de março de 2011

Ventos de mudança

Pelos céus adensam-se sombras cinzentas,
Grandes bátegas caem sem piedade,
Avizinham-se pois terríveis tormentas,
Que não pouparão esta humanidade.

As temperaturas vão aos poucos subindo,
Os glaciares degelam lentamente,
Sinais vagos, que os animais vão sentindo,
Mas o Homem ignora completamente.

As forças da Natureza semearão,
Discórdia, caos e destruição,
Se não aprendermos o verdadeiro amor.

Agir com responsabilidade e respeito,
A geração vindoura tratar a preceito,
Ao fechar os olhos, espalhamos a dor.

2011 Vasco de Sousa

8 comentários:

Antónia Matos Neves disse...

Em oposição a o "jogo de palavras"
aqui está um soneto com alma e sabedoria. Gosto muito mais.


Antónia Matos Neves

Jorge Cardoso Vasconcellos disse...

Sim senhor estou plenamente de acordo, temos que tratar muito bem a natureza.

Luis Vaz disse...

Sr Vasco de Sousa

É muito pertinente esta chamada de atenção ao modo como tratamos o planeta.


Luís Vaz

Gil Alves Macedo disse...

É urgente mudarmos de atitude e fazermos o que é correcto, curar o planeta do mal que lhe fazemos, não é uma obrigação mas sim um dever.Se cada um de nós fizer o que tem a fazer, os resultados serão visíveis, a questão é que ficamos sempre há espera que os "outros" resolvam um problema que é de todos.
Tem todo o meu apoio.


Gil Alves Macedo

Alberta Góis disse...

Aqui está uma boa forma de nos ajudar a tomar consciência das barbaridades
que andamos a fazer há muitas décadas.


Alberta Góis

Olinda Ribeiro disse...

Consciência ecológica colectiva, é sempre bom despertar para a dura realidade das asneiras cometidas.
Temos que assumir as consequências dos nossos actos, arregaçar as mangas e empenharmos-nos a fundo na recuperação possível.



Olinda

Anónimo disse...

vamos ver se somos capazes de emendar
alguma coisa, este amigo faz muito bem em falar do assunto, estamos a ficar sem recursos.

Zézinho disse...

bonita ideia esta de chamar a gente
para remediar o mal que fazemos ao mundo


Zézinho