Quando me sento a olhar o mar revolto,
Ainda vejo nele os teus olhos verdes,
A terna saudade desses tempos rebeldes,
Para os quais certamente não mais volto.
Quando as ondas lambem sedentas a praia,
Lembro comovido essa grande paixão,
Recordo as feridas no meu coração,
Lento, fecho os olhos como quem desmaia.
Viraste o meu mundo de pernas para o ar,
Fizeste-me viver todas as emoções,
E ao mesmo tempo aprendi a sofrer.
A ti, que já te coloquei no meu altar,
Dedico agora saudosas sensações,
Que não deixarão os teus olhos esquecer.
2010 Vasco de Sousa
sábado, 29 de maio de 2010
Saudade dos teus olhos verdes
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2 comentários:
Lindíssimo soneto meu caro amigo. Parabéns
Agradeço o elogio, e a sua visita a este meu modesto espaço. Bem haja.
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