sábado, 29 de maio de 2010

Saudade dos teus olhos verdes

Quando me sento a olhar o mar revolto,
Ainda vejo nele os teus olhos verdes,
A terna saudade desses tempos rebeldes,
Para os quais certamente não mais volto.

Quando as ondas lambem sedentas a praia,
Lembro comovido essa grande paixão,
Recordo as feridas no meu coração,
Lento, fecho os olhos como quem desmaia.

Viraste o meu mundo de pernas para o ar,
Fizeste-me viver todas as emoções,
E ao mesmo tempo aprendi a sofrer.

A ti, que já te coloquei no meu altar,
Dedico agora saudosas sensações,
Que não deixarão os teus olhos esquecer.

2010 Vasco de Sousa

2 comentários:

José Anchieta disse...

Lindíssimo soneto meu caro amigo. Parabéns

Vasco de Sousa disse...

Agradeço o elogio, e a sua visita a este meu modesto espaço. Bem haja.