Diluências de luz, velhas tristezas
Das almas que morreram para a lute!
Sois as sombras amadas de belezas
Hoje mais frias do que a pedra bruta.
Murmúrios incógnitos de gruta
Onde o Mar canta os salmos e as rudezas
De obscuras religiões -- voz impoluta
De sodas as titânicas grandezas.
Passai, lembrando as sensações antigas,
Paixões que foram já dóceis amigas,
Na luz de eternos sóis glorificadas.
Alegrias de há tempos! E hoje e agora,
Velhas tristezas que se vão embora
No poente da Saudade amortalhadas!...
Cruz e Souza
sábado, 14 de março de 2009
Velhas tristezas
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Cruz e Souza
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