Quando o meu cérebro parece explodir,
Desejo o silêncio, também a solidão.
Só me apetece largar tudo e partir,
Quando já não posso esconder a exaustão.
Quando o tempo parece não importar,
Porque ao cérebro, o corpo não responde,
Quando apenas quero me refugiar,
Ficar escondido, não importa onde.
Transporto-me para este meu lugar secreto,
Só meu, e impossível de localizar,
Um local que apenas eu posso imaginar.
Em sonhos, dali não saio, nem por decreto,
Livre para na mente esquematizar,
O meu mundo perfeito, ainda por criar.
2009 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
1 comentários:
Este poema está perfeito e faz brilhar o seu autor.
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