Nos dias em que me sento, olhando o mar,
A vida passa célere à minha frente.
Todas as batalhas que tive que travar,
Vitórias e derrotas gravadas na mente.
Uma densa névoa ao fundo, no horizonte,
Meus pensamentos turvos, de um futuro incerto,
Um olhar vazio, o corpo dormente,
Um peso tal, que só com a morte liberto.
Na espuma do mar, afoga-se a esperança,
Revivo momentos felizes de criança,
A seiva da vida esvai-se lentamente.
De sonhos perdidos, em estado latente,
Sinto-me sem forças para outra vez lutar,
Qual náufrago, que exausto pára de nadar.
2008 Vasco de Sousa
Os direitos da imagem pertencem ao seu autor.
O original encontra-se aqui.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
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