Correndo de cá para lá de perdição em esquecimento
Sobranceira às
tempestades do sempre vão tormento
Aflige-se me a alma envolta em dourado filamento
De purpuras ou rubras lágrimas companheiras no isolamento
essas pequenas alegrias que aos sorrisos dão cor
Têm para mim arsénico ou outro amargo sabor
Têm tudo menos alegrias…talvez adocicado pavor
Que das prosas das mágoas sei bem as letras de cor
Que estou para aqui a dizer? ... não levo jeito ao desabafo
Nem do tinhoso sofrer me farta a réplica do cansaço
Fazer o que de mais não sei
… se não sei pra que me estafo
Em boa hora peguei nesta pena…. já que em penas me enleio
Dando por dito um adeus … há que adeus soturno e feio!
Tudo só porque tenho saudade desse tempo escuso e cheio …..
Olinda Ribeiro
14 de Fevereiro de 2014
5 comentários:
que saudades ....
tempos houve que este espaço respirava a sua poesia por todos os poros
bjs
Manuel Antunes
bj e muita mas mesmo mt saudade da sua poesia que continua fascinante como sempre
Leonardo Brito
neste dia chuvoso um calor da poesia da nossa mt estimada Olindinha
bjs
Alberta Góis
de volta ?
desejo que sim !!!! pois continua a escrever poesia maravilhosa
bjs
Miguel Lemos
boa tarde
este passeio pela net valeu-me a descoberta de uma poetisa fantástica
está a ser uma viagem absolutamente cheia de emoções e de sentires inolvidáveis
belmiro botelho
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