Sempre que se agigantam as tempestades,
Entorpeço ao ribombar dos trovões,
Escondo-me em labaredas de saudades,
Desejo redimir-me em mil perdões.
Sem força para afastar tais ventanias,
Fico encolhido. Espero atento.
O tempo afastará as tropelias…
Aguardo pois. Aguço o alento.
Esse temporal terá que chegar ao fim,
Assim o espero, assim acalento.
Desejo sair desta negra solidão.
Rebuscarei as forças dentro de mim,
Esperarei pela
mudança do vento,
Encontrarei essa luz, na escuridão.
2013 Vasco de Sousa
Com um grande beijinho para a minha amiga Olinda.
4 comentários:
Olá bom dia
é sempre um renovado prazer ler os seus preciosos sonetos!
bj
Joana
Não sei o que se passou mas de repente é como se a esperança renascesse
muito bom o soneto e a nossa menina merece
abraços
MT OBRIGADA MEU PRECIOSO AMIGO POETA.
Como sempre um soneto á altura do seu criador!
bjs
Olinda
Olá muito bom o soneto!(como todos os que escreve)
A Olindinha merece sim e nós também.
bjs
M. L. Salgueiro
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